Henrique Frade ao lado de um dos paineis da exposição que montou para o aniversário da Fundação
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Foi aberta na noite de quinta-feira, 26 de outubro, as comemorações pelos 30 anos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho (FCOJB), no Centro Cultural Humberto Mauro. Uma exposição do artista e fotógrafo Henrique Frade contou a história daquela instituição, através de enormes paineis com imagens capturadas ao longo das últimas três décadas, retratando a memória das realizações, apoios, incentivos, parcerias, eventos e novidades introduzidas pela FCOJB em Cataguases.
A exposição foi visitada por dezenas de pessoas, entre elas a presidente da Fundação, Mônica Botelho, seus pais, Ivan Müller Botelho e Stella Perez Botelho (foto ao lado) – ele, presidente do Conselho de Administração do Grupo Energisa –, que estavam acompanhados do ex-Ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira e sua esposa.
Henrique Frade lembrou que é o único membro da Fundação que continua na ativa nestes 30 anos de atividade. "Por isso, coube a mim contar um pouco da sua história, até porque eu sou responsável por conservar a memória da Fundação Ormeo Junqueira Botelho. Quando me propus a fazer isso, fui descobrindo uma quantidade enorme de material fotográfico que fui registrando e arquivando ao longo deste anos, e me assustei com a grandiosidade deste trabalho", afirmou.
Ele lembra que foi uma missão ao mesmo tempo prazerosa e difícil. "Fui revivendo cada ano, cada realização, cada evento e ao mesmo tempo tendo a difícil tarefa de escolher e ‘garimpar’ as imagens para montar a exposição. Estou muito feliz e emocionado. Sabemos que temos realizado muito nestes 30 anos, mas aqui podemos mostrar isso de maneira concreta, e é quando a gente percebe o tamanho e a importância desta instituição", disse ele, acrescentando que o material ficará exposto no saguão do Centro Cultural Humberto Mauro até abril de 2018.
Em seguida, aconteceu a reapresentação da peça teatral "2217 – Uma Odisséa Pós-LED", do escritor, ator e dramaturgo Carlos Sérgio Guimarães. A peça conta a história de Cataguases, a partir da visão de um futuro distante. Aventureiros descobrem um artefato que, quando manipulado, trazem a tona fatos, histórias e estórias da cidade nos últimos anos. Segundo Carlos Sérgio, o espetáculo é uma releitura de uma peça de sua autoria, escrita para o centenário de Cataguases. "Trouxe o enredo para nossos dias e acrescentei elementos dos últimos 40 anos", explicou o autor, que fez a plateia delirar com personagens e acontecimentos que marcaram a história da cidade, seja por sua grandiosidade, seja pelo seu caráter burlesco e bem-humorado.
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