Teatro com Marquinho Andrade e ballet na Praça Santa Rita
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Entre os dias 26 e 29 de outubro, a Fundação Ormeo Junqueira Botelho e a Energisa estarão em festa, celebrando os 30 anos da entidade e a inauguração da nova Central de Serviços Energisa, construída em um terreno anexo à edificação histórica da sede da empresa em Cataguases. Para a comemoração, foi criada uma programação especial que se inicia nesta quinta-feira, dia 26, às 19h, no Centro Cultural Humberto Mauro, com a abertura da exposição iconográfica ‘Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, 30 anos e 1 legado’ de Henrique Frade, um verdadeiro e apurado registro em imagens dos principais acontecimentos ao longo destes exitosos 30 anos da instituição. Ainda no dia 26, às 20h, uma bem vinda reprise da peça teatral ‘2217- Uma Odisséia Pós Led’, de Carlos Sergio Bittencourt, fecha a programação deste primeiro dia, prometendo uma divertida viagem pela história de Cataguases. Tudo isso aberto ao público e com entrada franca.
O dia 27, está reservado para eventos fechados e exclusivos para os atuais e ex-colaboradores da Fundação e participantes de seus projetos. Será uma noite especial para homenagear aqueles que ao longo destes anos construíram esta inegável trajetória de sucesso.
No dia 28, sábado, a Fundação e a Energisa se voltam mais uma vez para a comunidade de Cataguases e entregam à cidade um verdadeiro presente: o painel em azulejos intitulado ‘Alegoria Elétrica’, criação do mineiro Rafael Zavagli. Na década de 50, Cataguases se distinguiu no recebimento e acolhimento da azulejaria modernista. Portinari com ‘as Fiandeiras’ de 1950, Anísio Medeiros com ‘Os Pássaros’ (1954) e ‘Feira Nordestina’ (1958) e Djanira com seu ‘Santa Rita’ (1959) marcaram e ainda marcam Cataguases como a mais importante cidade do interior brasileiro depositária de painéis em azulejos.
Agora, quase 70 anos depois das Fiandeiras, primeiro painel a ser instalado na cidade, a Fundação Ormeo Junqueira Botelho e a Energisa entregam a Cataguases ‘Alegoria Elétrica’, uma história visual da ocupação da mata, com suas lavouras de café, com seus rios a gerarem energia e progresso e a construírem indústrias e cidades.
Para a criação da obra foi convidado o artista mineiro, de Belo Horizonte, Rafael Zavagli, 36 anos, formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais e para confecção do painel em azulejos o Atelier Telmo Pereira, em Juncal/Portugal. O artista de 39 anos foi indicado para a empreitada pelo Cencal (Centro de Formação Profissional para a Indústria de Cerâmica) de Caldas da Rainha, o mais importante centro de estudos para a cerâmica em Portugal, e onde Telmo Pereira também leciona.
O quadro Alegoria Elétrica foi concebido e executado em Belo Horizonte, depois de uma visita de Zavagli a Cataguases e entorno, em especial à Usina Maurício - primeira geradora do Grupo Energisa, de 1908. Na técnica de óleo sobre tela, dimensões de 1m x 3 m, o quadro ficará exposto no interior do prédio sede da holding do Grupo Energisa. Transformado em painel de azulejos, agora nas medidas de 2,40m x 7,50 m, pintado sobre 800 azulejos de 15cm x 15cm por Telmo Pereira, ficará exposto à entrada do mesmo prédio sede, voltada diretamente à cidade, na Avenida Astolfo Dutra. A inauguração do painel se dará no dia 28, sábado, às 10h30min, ao lado do Museu Energisa, e contará com a participação divertida da Cia. Stabanada e da Banda Princesa Leopoldina, um programa para toda a família.
A noite do dia 28, sábado, está reservada para a exibição de Vaga-Lumes, filme dirigido por Daniela Guimarães, no Centro Cultural Humberto Mauro, a partir das 20h, com entrada franca. Vaga-lumes é mais um filme realizado no âmbito do Polo Audiovisual da Zona da Mata, tendo a Fundação Ormeo Junqueira Botelho e a Energisa com patrocinadoras, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. No elenco, os jovens bailarinos de Cataguases, Carlos Gonçalves, Marcus Diego, Davi Peixoto, Deliana Domingues, Rayane Rodrigues e as juiz-foranas Elizabeth Scadalferri e Daniela Guimarães. Vaga-Lumes é um filme poético e inspirador, com belíssimas imagens e recheado de metáforas da vida. Imperdível para todos os sonhadores.
No dia 29, domingo às 19h, no Centro Cultural Humberto Mauro, a programação promete ainda grandes emoções com a ‘prata da casa’ e coordenador do Museu Energisa, o polivalente e talentoso ator Marco Andrade. Ele apresenta a peça ‘O Batizado’ e dá vida a sua nova criação, o palhaço Gregório Augusto – o Magnífico. Com entrada franca, este é um espetáculo para crianças e adultos.
Para encerrar a programação de comemorações dos 30 anos da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, apresentação do Ballet do Amor Brasileiro direção de Paulo Lage, na Praça Santa Rita, às 20h. Mas que fiquem todos atentos, pois, em caso de chuva, o espetáculo será transferido para o Centro Cultural Humberto Mauro, no mesmo horário.
O espetáculo Ballet do Amor Brasileiro tem como objetivo deixar fluir no público as emoções vividas por casais de bailarinos, quando o tema da paixão se desenvolve mediante o rico repertório musical brasileiro, utilizando canções do inconsciente coletivo do nosso povo, associadas ao verbo AMAR, mesmo quando de seus desencontros. Dez canções de Tom e Vinícius, Villa Lobos, Edu, Caetano, Flávio Venturini e Murilo Antunes, Roberto e Erasmo, João Bosco e Aldir Blanc, Milton e Brant. Todas as músicas em trilha de arranjos originais, cinco da Orquestra Ouro Preto, regida e dirigida pelo Maestro Rodrigo Toffolo, cinco arranjadas e com participação do músico Rodrigo Torino, duas na voz de Leopoldina, duas na voz de Roberto Tostes.
Faz parte do projeto toda uma equipe vinda do prestigiadíssimo Grupo Corpo: Mirinha Pederneiras, a bailarina de pas de deux belíssimos, como os de Canções e Último Trem, agora Assistente de Direção; Pedro Pederneiras, o Diretor de Cena da Companhia, no projeto de iluminação e cenografia; Gabriela Junqueira, também bailarina do Corpo, nos figurinos; Sandra Santos, ex-bailarina do Grupo e Samuel Samwais, nas coreografias.
Nada melhor que um espetáculo que trata do AMOR para encerrar as celebrações dos 30 anos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, pois é certamente neste sentimento que a entidade pauta sua atuação junto a todas as comunidades onde atua e na construção de seu legado. (Fotos: Assessoria de Comunicação da Energisa)
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