A Oficina Realidade Virtual acontece às tardes, no IF Sudeste e é ministrada pelo artista belga Luc Petitot
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A música dá o tom no 5º Festival Ver e Fazer Filmes - inverno 2017, nesta sexta-feira, 29 de julho, em plena Praça Rui Barbosa. O público cataguasense vai poder ouvir uma das bandas instrumentais mais requisitadas e conceituadas da atualidade, a partir das 10 horas da noite. A banda vai encerrar as atividades de outro projeto que está acontecendo no âmbito daquele festival, "O Que Queremos Para o Mundo?" oficina que está mobilizando crianças e adolescentes em torno de animações e conteúdos transmídia. Durante o show, o público vai assistir também as criações dos participantes da Oficina de Realidade Virtual.
Constantina surgiu em 2003, em Belo Horizonte, em um pequeno home studio. O som da banda se propõe a criar melodias minimalistas, com uso de guitarras e eletrônica. Apesar do rock ser o ponto de partida, pensa-se em sobrepor instrumentos, criando texturas, sem se prender a rótulos, e sempre abertos ao improviso. Em seus discos é possível encontrar uma poesia sonora pitoresca. A danba é formada atualmente por André Veloso (baixo), Bruno Nunes (guitarra), Daniel Nunes (bateria) Viquitor Burgos (clarone e eletrônicos) e Lucas Morais(Trompete). Desde seu primeiro disco, Constantina (2005), passando por Jaburu (2006), ¡Hola Amigos! (2008), Haveno (2011), o EP Pacífico (2012), o single Colorir (2013) e o mais recente Pelicano (2014) e o álbum audiovisual Mexido (2015), a banda conquistou elogios da crítica especializada e fez parte das listas de melhores do ano de portais como o Trama Virtual, Dropmusic, RockinPress, Embrulhador e o jornal online português Bodyspace.
O que queremos para o Mundo? é a pergunta que está mobilizando a cabeça de crianças e adolescentes nos últimos três dias no Festival Ver e Fazer Filmes em duas oficinas super criativas e bacanas. A primeira é "O Jogo dos Mundos" ministrada pelo artista multimídia Igor Amin (foto ao lado) e pelo professor da Escola de Design da UEMG, Claudio Santos. É um jogo onde os participantes recebem cartas com chamados para agirem diante de desafios socioambientais e tecnológicos do mundo. A partir daí eles criam um manifesto que deve ser apresentado da forma mais criativa possível, como se fosse um filme imaginário. Estudantes de 11 a 14 anos participam desta atividade que se encerra na manhã desta sexta-feira, e acontece nas dependências do Colégio Cataguases.
Ainda dentro desta mesma proposta, a Oficina Realidade Virtual, realizada à tarde no IF Sudeste, também nos últimos três dias, reuniu estudantes da mesma faixa etária. Sob a coordenação do artista multimídia belga, Luc Petitot, os participantes aprenderam a produzir pequenas animações 3D que serão exibidas no show da Banda Constantina. Por fim, ainda nesta sexta-feira, às 18 horas, no Centro Cultural Humberto Mauro, será exibido o longa-metragem "O que queremos para o Mundo", de Igor Amim, que conta a história de Luzia, uma menina tímida, dona de um mundo interno cheio de fantasia e imaginação. Quando o seu professor de música pede para a turma criar uma apresentação em grupo, Luz se vê desafiada a transmitir toda a sua criatividade e tirar suas ideias do papel. Com a ajuda das amigas Bela, Lua e Sol, o trabalho escolar se transforma em uma experiência única. (Com fotos cedidas por Cláudio Santos e Letícia Marotta-Banda Constantina)
Veja mais fotos das oficinas na galeria abaixo.
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