O Instituto Oncológico Ltda, entidade prestadora de serviços terceirizada do Hospital de Cataguases, manifestou-se sobre a recente notícia divulgada pelos veículos de comunicação do município informando sobre um eventual descredenciamento pelo Ministério da Saúde daquela Santa Casa, o que interromperia o serviço de oncologia prestado por aquele Instituto. A informação foi divulgada pela provedoria do Hospital durante uma coletiva de imprensa no dia 29 de junho, prevendo o descredenciamento com base no não cumprimento de medidas determinadas pelo DENASUS - Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde - que deveriam ser adotadas no Oncológico para a continuidade da prestação do serviço.

Nesta segunda-feira, 3, a direção do Oncológico se manifestou através de um ofício, endereçado ao Provedor do Hospital de Cataguases. Enviou, também, uma cópia do mesmo documento ao Site do Marcelo Lopes, por se tratar de fato relevante. O texto traz informações até então desconhecidas da opinião pública, como por exemplo, que aquela entidade "exerce suas funções em Cataguases desde data muito anterior ao credenciamento da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases pelo Ministério da Saúde, como Unidade de Alta Complexidade". E destaca que desde o início de suas atividades no município "sempre cumpriu e permanece cumprindo, com todas as suas obrigações assumidas, atuando sempre em benefício dos pacientes oncológicos e com foco na qualidade do atendimento ao usuário dos serviços de saúde de Cataguases e região".

De acordo com a direção do Instituto Oncológico, seus diretores foram "surpreendidos com notícias da possível entrega do referido credenciamento às autoridades competentes, estando assim a notificada (Hospital de Cataguases) disposta a desistir de seu credenciamento para a prestação dos serviços de oncologia para o SUS". Este fato aconteceu, ainda de acordo com os responsáveis pelo Oncológico, durante as negociações que estão em curso entre a Santa Casa de Cataguases e o Instituto Oncológico para cessão da clínica de oncologia que fica nas dependências da Secretaria Municipal de Saúde. 

Por fim, o Instituto Oncológico destaca seu comprometimento com a continuidade das negociações que segundo acredita, "levarão a um acordo satisfatório para as duas partes, bem como a população que tanto depende da prestação do serviço na cidade", finalizando para que elas prossigam: "...por isso, insiste no prosseguimento das negociações". Ao encerrar o texto, aquela entidade lembra a existência de um contrato em vigor entre as partes "o qual regula a relação comercial entre ambos, prevendo em seus termos as condições de uma eventual ruptura unilateral dessa relação", finaliza.

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