Devido aos sangramentos a menina Luíza já passou por diversas transfusões de sangue
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A família de Luíza Silva Pessamilio, de apenas 2 anos de idade, vive um drama em busca de recursos para adquirir um medicamento para iniciar seu tratamento. Ela sofre de uma doença rara devido a uma má formação venosa uterina congênita que provoca sangramentos vaginais intensos. Em decorrência deles, a garota está internada na ala pediátrica da Casa de Caridade Leopoldinense desde o último dia 3, onde vem recebendo transfusões de sangue e acompanhamento médico necessário. Segundo a mãe da criança, ela precisa de cinco doses do medicamento chamado Onyx, que custa R$ 6 mil cada, mas não tem recursos para comprá-lo.
Residente em Recreio (59 km de Cataguases), a família tem ainda outras duas filhas, uma de 6 e outra de 3 anos de idade. O marido, Roberto Simão Pessamílio, já trabalhou como taxista, caminhoneiro, fez propaganda volante e atualmente está desempregado. A mãe, Marisa Aparecida da Silva, acompanha Luíza internada, com uma sensação de impotência. "Estou me sentindo diminuída, sem poder fazer nada pela minha filha. É um descaso com a saúde pública. Muita gente precisa, e o Estado não está nem aí", disse referindo-se ao fato de que a justiça, segundo ela, teria autorizado o governo comprar o medicamento, o que não aconteceu até agora.
Sobre o estado de saúde da filha ela diz que já "vinha com episódios de sangramento menores, mas no sábado veio aumentando". Se conseguir o medicamento, revela, o tratamento poderá ser feito em Juiz de Fora, na Santa Casa. Para comprovar a gravidade do problema de saúde da filha, dona Marisa mostra um documento assinado pelo médico Paulo Rubens Lupatini, datado de 5 de junho último, em que ele admite o risco de morte de Luiza por "choque hipovolêmico". O médico relata que a criança tem "várias internações por sangramento vaginal importante", precisa fazer um tratamento chamado "esclerose venosa" e está sendo "exposta a múltiplas transfusões que carregam por si risco de reações indesejadas e doenças transmissíveis, apesar dos cuidados de rotina."
Angustiada com a situação da filha, dona Marisa se apega na esperança dada, recentemente, por um grupo de amigos que iniciou uma mobilização através da internet, no sentido de sensibilizar o maior número possível de pessoas visando conseguir os recursos necessários à aquisição do medicamento que Luíza precisa. Neste sentido foi aberta uma conta poupança para receber estas doações. Os interessados poderão fazer suas contribuições no Banco do Brasil – AG 0471-5 Conta Poupança 32417-5 - variação 51 - Titular: Marisa Aparecida da Silva.
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