A equipe de saúde está na Praça Rui Barbosa conscientizando a população sobre os males provocados pelo uso do tabaco
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Uma equipe de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, lideradas pelo médico Joseph Freire, está na Praça Rui Barbosa nesta quarta-feira, 31 de maio, realizando um trabalho de conscientização sobre as doenças causadas pelo uso do tabaco. O motivo da iniciativa é que hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco e Cataguases mantém um programa de combate ao Tabagismo coordenado pela farmacêutica Laís Rodrigues, também presente nesta iniciativa, juntamente com profissionais de PSF's de diversos bairros.
Durante todo o dia está sendo feito um trabalho de conscientização junto à população sobre as doenças provocadas pelo tabaco e prestada orientações sobre como deixar o vício. O Chefe de Gabinete da Prefeitura, João Paulo Vargas Vairo, visitou a tenda e prestigiou o evento. Segundo ele "a campanha contra o tabagismo deve ser incentivada porque o tabaco provoca várias doenças e é uma das principais causas de morte no país", salientou. Ele também parabenizou a equipe da Saúde pela manutenção do programa de combate ao tabagismo no município.
Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, em 2011, foram gastos R$ 23 bilhões com o tratamento de algumas das mais de 50 doenças relacionadas ao tabaco. Já a arrecadação com impostos sobre cigarros recolhidos no mesmo ano foi da ordem de R$ 6 bilhões. "Mas o custo do tabagismo no Brasil, avaliado pela pesquisa, ainda está subestimado: não incluiu o custo gerado pelo absenteísmo, a perda de produtividade, as despesas das famílias, entre outros gastos indiretos relacionados ao tabaco", destacou o órgão.
Estatísticas - Em 25 anos, o percentual de pessoas que fumam no Brasil caiu de 29% para 12%. Mas o país ainda é o 8º no ranking mundial de fumantes. Ao todo, quase 20 milhões de brasileiros são viciados em nicotina, sendo 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens. Os dados são de pesquisa publicada na revista científica The Lancet (abril/2017).
- Pobreza: cerca de 860 milhões de fumantes adultos vivem em países de baixa e média renda. Estudos mostram que nos lares mais pobres, gastos com produtos derivados do tabaco representam mais de 10% do orçamento, o que significa menos renda para alimentação, educação e saúde.
- Infância e educação: as plantações de tabaco comprometem o acesso de crianças à escola, já que entre 10% e 14% das famílias que vivem em fazendas onde o produto é cultivado perdem aula em razão do trabalho na lavoura.
- Mulheres: entre 60% e 70% dos trabalhadores de lavouras de tabaco são mulheres, o que as coloca em contato constante com produtos químicos perigosos à saúde.
- Saúde: o tabaco responde por cerca de 16% de todas as mortes provocadas por doenças crônicas não transmissíveis.
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