A sessão transcorreu em clima de normalidade e terminou pouco antes das 20h30min
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A expectativa pela votação em segundo e último turno do projeto de lei que reajusta salários e o ticket alimentação dos servidores do Poder Executivo, prevista para acontecer na sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira, 30 de maio, foi frustrada. Após a polêmica ocorrida no primeiro turno da votação quando os vereadores da Frente Popular apresentaram uma emenda aumentando o valor do ticket alimentação dos R$350 propostos pelo Executivo, para R$420, esperava-se o desfecho do impasse para esta sessão, o que não aconteceu porque os membros da Comissão de Constituição e Justiça pediram para rever o projeto e fazer uma correção no texto que estaria em desacordo com normas do Fundeb.
A explicação foi dada ao Site do Marcelo Lopes pela vereadora Maria Ângela Girardi (foto),que é membro da comissão, e disse ter sido comunicada de manhã pelo vereador Vinícius Machado, também integrante e relator na mesma Comissão. Segundo ela, aquele seu colega lhe teria dito que o projeto não poderia à votação naquela noite por estar em desacordo com as normas do Fundeb, e como ele estava saindo de viagem para Belo Horizonte agendou reunião entre os membros daquela comissão para a próxima quinta-feira para tratar do assunto, explicou Maria Ângela. Ela completou dizendo não ter mais informações a respeito. Também o presidente da Casa, vereador Michelangelo Correa, disse não ter mais detalhes a respeito, limitando-se a repetir a versão dada por sua colega vereadora.
Outro projeto de lei que previa reajustar o ticket alimentação - desta vez - para os servidores da Câmara Municipal entrou na pauta de votação, mas recebeu pedido de vistas do vereador Betão do Remo, que foi concedido pelo presidente da Casa. Betão argumentou não ter tido tempo suficiente para analisar o impacto financeiro que o projeto de lei, caso seja aprovado, vai provocar no orçamento do Legislativo. Ele foi criticado pelos seus pares por seu gesto. O texto só retorna para ser votado daqui a dez dias e vai reajustar o benefício dos atuais R$350 para R$420.
No Grande Expediente, chamou a atenção dos vereadores o pronunciamento do vice-síndico do Condomínio Residencial São Marcos, Michael Paiva Lourenço (foto). Ele ocupou a Tribuna para falar sobre a necessidade de individualizar a cobrança pelo consumo da água no condomínio. A decisão de ir ao Legislativo, segundo revelou ao Site depois de seu discurso, foi tomada após uma reunião esta tarde com todos os subsíndicos. Michael revelou números preocupantes. "Temos um parcelamento com a Copasa da ordem de cem mil reais e uma dívida de quase oitenta mil reais", contou. O problema maior, em sua análise, é o custo para individualizar a conta d'água: "De acordo com nossas contas, por alto, esse serviço não vai sair por menos de oitocentos reais por apartamento; um custo inviável para o morador", concluiu. Ele encerrou pedindo o apoio e a união dos vereadores em torno de um proposta para viabilizar aquele condomínio.
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