Os funcionários ficaram presos em um depósito e só conseguiram chamar a polícia uma hora depois do ocorrido
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Três homens, um deles aparentemente armado, entraram na loja Ricardo Eletro de Cataguases, que fica na região central da cidade, por volta das 19 horas, quando o expediente se encerrava e só restavam três funcionários no estabelecimento e anunciou o assalto. Eles levaram exclusivamente aparelhos celulares e até o fechamento desta matéria, o montante não havia sido contabilizado, mas a estimativa era de que no mínimo trinta aparelhos teriam sido surrupiados pelo trio de bandidos que antes de fugir, trancou os empregados na sala de estoque.
A Polícia Militar foi acionada somente uma hora depois do fato ocorrido porque as três vítimas, que estavam trancafiadas, ficaram incomunicáveis e com sorte, conseguiram localizar um aparelho celular com bateria suficiente para poder fazer uma ligação, inseriram um chip novo, fizeram o cadastro dele junto a uma operadora e em seguida ligaram para o 190 da PM que imediatamente acionou o Tático Móvel que, coincidentemente, estava a cerca de cem metros do local e ao chegar à loja encontrou as portas de aço arriadas.
O sargento Silas, responsável pela ocorrência, juntamente com o cado Jean Pierre, contou à reportagem que eles bateram à porta da loja mas ninguém respondeu e então, entraram em contato com a Sala de Operações no Quartel para confirmar o endereço da ocorrência. Assim ficaram sabendo que os funcionários estavam trancados em um depósito nos fundos da loja e que a porta de aço estava apenas abaixada. Eles entraram no recinto, foram até o estoque encontraram as pessoas presas e arrombaram a porta para libertá-las. Ningúem ficou ferido, acrescentou o policial.
Não há pistas sobre os três autores do assalto, mas o sargento Silas disse que com base em episódios anteriores ocorrido em outras lojas da rede, este fato segue o mesmo "modus operandi" e, portanto, uma das hipóteses é de que uma mesma quadrilha esteja atuando na região. Os três assaltantes não usaram máscara, e isso reforça a possibilidade deles não serem da cidade, acredita o sargento. A Polícia Militar fez buscas na cidade para tentar encontrar pessoas em situação suspeita, mas até o fechamento desta matéria não havia obtido êxito.Informou também que a loja já foi vítima da mesma ação criminosa ano passado e que apesar disso, ainda não possui câmeras de segurança no estabelecimento.
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