O movimento reuniu dezenas de trabalhadores na Praça Rui Barbosa para protestar contra as reformas em andamento no Congresso Nacional
Download
Uma manifestação pacífica reuniu nesta manhã de sexta-feira, 28 de abril, na Praça Rui Barbosa, dez sindicatos e um grande número de participantes, segundo os organizadores. A iniciativa faz parte da Greve Geral que acontece em todo o país e que em Cataguases, apesar de não estar obtendo adesão maciça, é um dos movimentos com maior êxito da história, conforme os próprios sindicalistas reconheceram devido ao número de categorias que abraçaram a causa. A greve geral tem por objetivo alertar o povo brasileiro contra as reformas Trabalhistas e da Previdência.
De acordo com uma das coordenadoras do movimento realizado esta manhã na praça Rui Barbosa, Rosani Brito, participam deste "dia de luta" os sindicatos Sind-UTE, Sindicato dos Bancários, Sindiágua, Sinserpu, Superintendência Regional de Ensino, Sitraeng, Sindicefet, Sindicato dos Comerciários de Cataguases, Sindicatos dos Químicos, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Correios e funcionários da empresa Cinta Moderna que também aderiram ao movimento. Ela conclamou as demais categorias a fortalececerem a greve participando da manifestação na Praça para "protestar contra a Reforma da Previdência que vai atingir a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil inteiro".
O diretor do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, Fernando Batista, criticou às reformas Trabalhistas e da Previdência em curso pelo governo de Michel Temer, que chamou de "ilegítimo" e "golpista". Segundo ele, "o governo de Michel Temer quer acabar com direitos históricos da classe trabalhadora, garantidos pela CLT que nem a ditadura ousou cortar". Ainda segundo aquele sindicalista, estas mudanças vão promover "um grande desemprego no país e vai ampliar o contrato de trabalho temporário". Sobre a reforma da Previdência ele disse que ela não é deficitária e que aceitaria "outra reforma desde que todas os setores da sociedade fossem ouvidos e os cortes fossem feitos para todos. Hoje, o governo manipula os números e o orçamento usando os recursos da Previdência da forma como bem quer", completou Fernando.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE