Em 28/04/2017 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Acessibilidade em Cataguases é tema da primeira audiência pública do ano

O Secretário de Obras, Walber Lacerda, fala sobre os projetos existentes na Prefeitura de acessibilidade

O Secretário de Obras, Walber Lacerda, fala sobre os projetos existentes na Prefeitura de acessibilidade

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A Câmara Municipal de Cataguases realizou a partir das 19 horas desta quarta-feira, 26 de abril, a primeira Audiência Pública desta legislatura que teve como tema "Acessibilidade em Cataguases e Distritos: um direito de todos". A iniciativa foi dos vereadores Maria Ângela Girardi e de Carlos Alberto Silva Barbosa, o Betão do Remo. Também participaram representantes de clubes de serviços, Polícia Militar e de entidades como Apae e o grupo Acessibilidade Já, além dos convidados, o Secretário Municipal de Obras, Walber Lacerda Alves, o promotor de Justiça Rodrigo Ferreira de Barros, a Defensora Pública, Eliane Spíndola, a arquiteta e Urbanista Elizabeth Kropf e o representante do Grupo Acessibilidade Já, José Wellington Silva, o Zé Pio.

imageMaria Ângela disse em entrevista ao Site do Marcelo Lopes que existem leis sobre a acessibilidade "e o que a gente vê é que muitas dessas leis são engavetadas". O Promotor de Justiça, Rodrigo Ferreira de Barros (foto no último parágrafo), em seu pronunciamento foi além, e questionou o motivo pelo qual existem essas leis e o Executivo Municipal sequer colocou no orçamento do município os recursos para implementá-las. Isso aconteceu após o secretário municipal de obras revelar a existência de cerca de trinta projetos de acessibilidade prontos para serem executados existentes atualmente na Prefeitura de Cataguases. Já a arquiteta e urbanista Elizabeth Kropf, uma das profissionais mais preocupadas com o tema no município, disse ter feito um levantamento com base nos dados demográficos do IBGE e que Cataguases pode ter 30% de sua população com algum tipo de deficiência o que acarretaria problema de acessibilidade.

O vereador Betão do Remo, coautor da audiência pública, disse que aquele evento deveria propor soluções em três momentos distintos: "Para os de fácil solução, os de médio prazo e aqueles de longo prazo. Neste sentido temos como exemplo o estacionamento exclusivo para deficiente, construção de rampas de acessibilidade e a longo prazo a elaboração do plano diretor envolvendo a questão da mobilidade urbana", explicou o vereador. A Defensora Pública Eliane Spíndola também reconheceu as dificuldades que o município enfrenta para dar acessibilidade a todos os seus habitantes, "inclusive a sede da nossa Defensoria não oferece acesso a todos indistintamente" afirmou. 

imageA vereadora Maria Ângela contou ainda que está em fase de elaboração um projeto de lei complementar ao Código de Posturas e ao de Obras para poder adequa-lo ao tema e entrar em vigor no município. Ela avalia Cataguases como "muito ruim" em termos de acessibilidade. "Tenho feito várias reuniões com o Grupo Acesibilidade Já, com o Condef, conversando com os amigos e pacientes minhas, a gente vê que a acessibilidade está ruim também para os obesos, as gestantes, os idosos, pessoas com crianças de colo. Na verdade existe uma lei para os prédios em construção, que devem ser adequados.Agora resta saber como vamos atuar nos prédios já construídos", explicou. 

Veja fotos da audiência na Galeria abaixo.

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Tags: acessibilidade, vereador, Maria Ângela, Betão do Remo, Câmara Municipal





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