A medida segue orientação da Organização Mundial de Saúde, de 2014
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O Brasil, a partir deste mês, adotará dose única da vacina contra febre amarela nas áreas em que a imunização é recomendada. A medida, que segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi anunciada nesta quarta-feira, 6 de abril, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. "A partir de agora, as pessoas que já tomaram uma dose, não precisam se vacinar mais contra a febre amarela ao longo da vida".
De acordo com o ministro, a OMS fez a mesma recomendação em 2014, mas o governo brasileiro consultou sociedades científicas e avaliou que os estudos ainda não eram suficientes para adotar a decisão da entidade.
Ricardo Barros anunciou, também, que o Ministério da Saúde está preparando a rede pública para um possível fracionamento das doses da vacina. Se adotada, a medida servirá para conter a expansão da doença nas regiões metropolitanas que precisarem de bloqueio.
Combate à doença
Segundo o Ministério da Saúde, foram liberados, na última semana, R$ 19,2 milhões para intensificar as ações contra febre amarela em 526 Municípios afetados pela doença nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Os valores deverão ser aplicados em ações de prevenção na área de vigilância para a febre amarela.
Até ontem, foram notificados cerca de 2 mil casos suspeitos de febre amarela silvestre. Desses, 450 continuam em investigação, 586 foram confirmados e 951 descartados. Do total, 282 evoluíram para óbito, sendo 190 confirmados, 49 em investigação e 43 descartados. Os últimos casos de febre amarela urbana ocorreram em 1942, no Acre.
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