Aline Almeida, diretora da GRS-Leopoldina negou a existência da doença na região, mas aconselhou todos a tomarem a vacina
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A Diretora da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina (GRS), Aline Santos de Almeida, concedeu entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes para falar sobre Febre Amarela, que vem assustando os cataguasenses já que na região vizinha está ocorrendo vários casos da doença. Ela explicou sobre o que de fato está acontecendo e orientou sobre a vacinação, além de revelar que trouxe para Cataguases setecentas doses de vacina. Aline também falou do processo de habilitação de novos recursos para o Hospital de Cataguases, através do Centro de Trauma Hospitalar.
A responsável pela GRS foi clara ao dizer que em nossa região não há casos de Febre Amarela. "Nos quinze municípios de nossa atuação, não há surto, não temos casos notificados de Febre Amarela. Só que a recomendação é de que as pessoas procurem o posto de saúde levando seus cartões de vacinação, porque quem não tomou a segunda dose deve ser imunizado", orientou. Ela também afirmou que o Estado está intensificando a vacinação da população com a liberação das vacinas para os municípios. "A vacina é eficaz, é segura, é grátis e está disponível no Posto de Saúde", afirmou Alíne Almeida.
As pessoas que não sabem se tomaram a vacina ou perderam o cartão de vacinação, Aline orienta que procurem o Posto de Saúde mais próximo para tomar as duas doses necessárias da vacina, "sendo a primeira imediatamente e a segunda após um intervalo de dez dias", explicou. Ela acrescentou que as pessoas devem ser orientadas no posto de saúde sobre tomar a vacina porque há casos em que ela não é indicada ou necessita de alguma orientação como pessoas com baixa imunidade, gestantes, artrose, ou que sofrem de algumas doenças como diabetes. Ela também orienta para em caso de viagem que as pessoas tomem a dose da vacina alguns dias antes do embarque.
Centro de Trauma Hospitalar - A Diretora da GRS também revelou que vem tratando com a direção do Hospital de Cataguases habilitar aquela instituição a receber recursos novos referentes ao tratamento de pacientes politraumatizados, de acidentes automobilisticos, entre outros ligados a trauma. Na prática, revelou, "estes atendimentos já são feitos ali, mas o hospital não recebe por eles pelo fato de não ter a habilitação, por isso recebe o valor de AIH (Autorização de Internação Hospitalar) comum", disse. Estes entendimentos estão em andamento, conforme explicou Aline Almeida e, assim que concluídos, serão encaminhados para os núcleos especificos que enviarão o parecer para o Ministério da Saúde que é o responsável por conceder a habilitação, informou.
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