O Clube Meca vai continuar fechado ao público, informou a Energisa, sua nova proprietária
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Um boato tomou conta das redes sociais no começo desta semana dando como certa e definitiva a reabertura do Clube Meca. Vários "posts" foram criados e diversos comentários feitos sobre o tema, a maioria, favorável à reabertura daquele que foi o clube mais badalado da cidade por algumas décadas.
Os otimistas de plantão erraram o alvo e dessa vez alguém exagerou a dose ao espalhar um factóide sem nenhuma veracidade. A reportagem do Site do Marcelo Lopes procurou a direção da Energisa para saber sobre o assunto e recebeu um e-mail com a seguinte resposta: "O Grupo Energisa arrematou a propriedade em leilão, mas não há possibilidade de voltar a ser um clube público".
Ou seja, o Meca, como os cataguasenses o conheceram, de inesquecíveis Bailes do Hawaí, de Noites de Queijos de Vinhos antológicas e de tardes refrescantes à beira da piscina, não será novamente reaberto nos moldes do passado. Se alguém ainda tinha esta esperança, pode abandoná-la, agora, definitivamente, porque o clube encerrou sua história em Cataguases, pelo que se pode entender na resposta dada pelo seu novo proprietário, o Grupo Energisa.
No final do ano passado o clube foi a leilão tendo sido arrematado por R$ 1,8 milhão pela Energisa que até o momento não divulgou que destinação pretende dar ao imóvel. O Meca - Melhoramentos Cataguases - foi criado em 1969 e ocupa uma área de 110 mil metros quadrados na saída da cidade em direção a Leopoldina. O clube foi fechado em meados de 2013 e em setembro e 2015 chegou a ser arrematado em um primeiro leilão, mas o juiz responsável pelo caso considerou o valor oferecido baixo e não validou o lance.
O clube foi a leilão porque uma ação na justiça pedia indenização pela morte de um garoto de treze anos de idade, ocorrida em 2004. Ele, que não era sócio, foi encontrado sem vida, na piscina do Meca, por associados.
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