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O número de pacientes com suspeita de febre amarela não para de crescer em Minas Gerais. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgados na tarde de segunda-feira, 16 de janeiro, demonstram que 152 casos prováveis da doença foram notificados neste ano, um aumento de 14,2% em relação ao último boletim de sexta-feira passada. As mortes investigadas também subiram. Saíram de 38 para 47, aumento de 23,6%.
A principal medida para prevenir e controlar a doença é a vacinação, que já está recomendada nas ações de rotina dos programas de imunizações (Calendário Nacional de Vacinação). Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, é constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana do vírus amarílico selvagem. Apresenta eficácia acima de 95%, entretanto, conforme o Ministério da Saúde, eventos adversos podem ocorrer, como reações locais e sistêmicas, tais como febre, dor local, dores de cabeça, dores no corpo, dentre outros.
Em Cataguases, a procura pela vacina tem aumentado após a ocorrência da doença em várias regiões do estado, inclusive na Zona da Mata, onde um caso suspeito foi registrado na cidade de Simonésia. Filas de pessoas de todas as idades têm se formado na sala de vacinação da Policlínica Municipal, que está funcionando provisoriamente no Centro Administrativo da Prefeitura, no prédio do antigo Prontocordis. Conforme informou a coordenadora da Policlínica, Sirlane Garcia Cardoso, todas as pessoas que procuram o local têm sido atendidas, mas é necessário apresentar o cartão de vacinação. "Temos vacina suficiente para atender a população e a Secretaria Municipal de Saúde já solicitou ao governo do estado mais lotes".
Ela lembra que, além da Policlínica, a população também pode procurar as salas de vacina das UBS’s dos bairros Leonardo, Granjaria, Bandeirantes e Paraíso, além dos distritos de Sereno e Vista Alegre, que também estão preparadas para vacinar a população. A coordenadora também orienta que pessoas a partir dos 60 anos de idade devem apresentar, além do cartão de vacinas, um atestado médico.
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