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O Núcleo de Controle de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou o resultado do primeiro LIRA’a (Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti e Aedes albopictus) de 2017, realizado entre os dias 4 e 6 de janeiro. O LIRA’a é uma metodologia que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação dos mosquitos e, consequentemente, alertar sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. O levantamento é realizado geralmente três vezes ao ano, nos meses de janeiro, março e outubro, pelos agentes de controle de endemias.
O objetivo é identificar as áreas da cidade com mais proporção e ocorrência de focos dos mosquitos e os criadouros predominantes. Essas informações possibilitam a intensificação das ações de combate às doenças transmitidas pelos mosquitos, como a dengue, febre chicungnya e o zika vírus, além de mobilizar os moradores, já que, com as informações do LIRA’a, a população toma conhecimento da incidência do mosquito em seu bairro e pode iniciar as medidas preventivas.
Conforme informou o coordenador do setor em Cataguases, Célio José Vieira, foram pesquisados 1.373 imóveis, em vários pontos da cidade e também nos distritos. O vetor foi encontrado em 20 residências e outras 21 apresentaram focos do Aedes aegypti. Os bairros onde a presença dos mosquitos foram detectados em maior número são Leonardo, com índice de infestação de 6,25%; São Vicente, com índice de 5,71%; Popular, que apresentou índice de 5,13%; Sebatião Adolfo, com 5%; Dico Leite, com índice de 4,65%; Ibraim, com 4,35%; Paraíso, cujo índice foi de 3,03%; Granjaria, 2,98%; Centro, com índice de infestação de 2,86%; Bom Pastor, 2,38%; Sol Nascente, com índice de 2,44%; Pampulha, 2%; Vila Reis, 1,42% e na Vila Domingos Lopes, com índice de infestação de 1,31%.
Além destes quatorze bairros, Célio Vieira também informou que os distritos de Vista Alegre e Cataguarino apresentaram maiores índice de infestação, sendo 1,1% no primeiro e 0,73% no segundo. "A média do Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti – IIP no município ficou em 1,5%, e por Aedes albobictus, 1,2%", ressaltou o coordenador, lembrando que o Índice de Infestação Predial preconizado pelo Ministério da Saúde é inferior a 1%. Segundo ele, os depósitos predominantes onde os focos foram encontrados são vasos de plantas, frascos com água e bebedouros em geral. No total foram detectados onze tipos de depósitos.
Vale ressaltar que o combate aos mosquitos deve ser uma preocupação constante de toda a população, principalmente neste momento, quando a incidência de chuva é maior. O coordenador Célio Vieira lembra da importância da vigilância dos moradores, que deve acontecer o ano todo, principalmente nas áreas externas de suas residências, como quintais e jardins, bem como na parte interna, em ralos e outros locais que podem acumular água e possibilitar o desenvolvimento do vetor. (Fotos: internet)
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