Em 25/12/2016 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Prefeitura espera receber quase R$2 milhões ainda este ano do Governo Federal

Cesinha espera encerrar seu mandato com este recurso extra, já o futuro prefeito espera iniciar seu mandato com dinheiro novo em caixa

Cesinha espera encerrar seu mandato com este recurso extra, já o futuro prefeito espera iniciar seu mandato com dinheiro novo em caixa

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Quem vai receber a bolada de quase 2 milhões de reais, Cesinha ou Willian? Esta, porém, não é uma pergunta feita apenas em Cataguases, mas sim, em todas as prefeituras do país. Essa quantia refere-se aos recursos da multa de repatriação do dinheiro que estava no exterior e todo mundo que saber se será o prefeito que está saindo ou aquele que vai iniciar o mandato que vai poder administrar toda esta grana extra. O fato é que nem o governo federal ainda sabe esta resposta. Como tudo em Brasília anda muito confuso em meio à crise política instalada, a Presidência da República, que antes havia definido que o montante seria depositado nas contas das prefeituras até o dia 30 de dezembro, agora já fala em fazer isto a partir de 1º de janeiro de 2017.

Cataguases, como todas as demais prefeituras do país, já recebeu sua parcela dos recursos oriundos da repatriação de dinheiro que era mantido no exterior ilegalmente por brasileiros. Agora, o governo está distribuindo a cota referente ao Imposto de Renda sobre este dinheiro que retornou ao país. A grana é boa e equivale a uma parcela do FPM que Cataguases tem a receber em um dos três repasses mensais. A previsão feita pela CNM - Confederação Nacional dos Municípios - revela que o município vai abocanhar, brutos, R$ 1.988.343,94. Deste valor, 20% são descontados para o Fundeb, fundo destinado à Educação, e o restante (R$ 1.590.675,15) o prefeito gasta como quiser.

A CNM está envidando esforços para que os recursos sejam repassados ainda este ano porque as prefeituras estão com a corda no pescoço e a quase totalidade delas não tem como pagar a folha de pagamento ou o décimo-terceiro, nem tampouco honrar outros compromissos. Segundo o presidente daquela entidade, Paulo Ziulkoski, "o valor arrecadado este ano deveria ser repassado dentro deste exercício financeiro, para ser mais um auxílio aos atuais gestores que estão no processo de fechamento de suas contas. Desafio esse, potencializado pela crise econômica nacional, pela transferência de competências e pela substancial redução da arrecadação". Quem está esperando para entrar, porém, não tem presente melhor do que começar o mandato com um dinheiro extra no caixa.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da CNM

Tags: verba, repatriação, recursos, fundeb, dinheiro





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