Os curtas-metragens que serão lançados em Cataguases no dia 15 de dezembro, às 16 horas, no Estúdio-Escola da Fábrica do Futuro,
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Onze coletivos de garotas e garotos de 15 a 18 anos de 10 escolas públicas da Zona da Mata e de uma particular, a Escola da Serra, da capital mineira. Muitas ideias na cabeça, câmeras na mão e 11 releituras livres do filme "A Família Dionti", do cineasta carioca Alan Minas. Essa deliciosa mistura rendeu os curtas-metragens que serão lançados em Cataguases no dia 15 de dezembro, às 16 horas, no Estúdio-Escola da Fábrica do Futuro, inaugurando o Cineclube Tela Viva.
O processo, que integra as iniciativas do Polo Audiovisual da Zona da Mata a serviço da educação integral, começou como novidade para a maioria desses estudantes. Em julho, eles deixaram suas cidades, acompanhados por professores, e aportaram em Cataguases, onde assistiram pela primeira vez ao longa de Alan Minas e participaram de debate com o diretor, a produtora, artistas mirins e equipe local do filme. Oficina de criação dos curtas, coordenada por equipes da Cocriativa, produtora de Belo Horizonte, e do Projeto Escola Animada, de Cataguases, fechou o ciclo das atividades na cidade de alma modernista.
Na volta, encontros até o mês de agosto, realizados nas escolas participantes do projeto, trataram de levantar possibilidades para o desenvolvimento do roteiro. O mergulho foi conduzido também por meio do PROAR - Plataforma de Produção Audiovisual em Rede, ambiente de ensino à distância desenvolvido pela Fábrica do Futuro para criação, produção e difusão de conteúdos audiovisuais, educacionais e multimídia na internet.
Outro recurso empregado foi o Toró de Ideias, sugestivo nome dado às oficinas presenciais onde os coletivos ampliaram a reflexão e exploraram vertentes de criação abertas pelo belo filme do diretor Alan Minas.
Em setembro chegou a hora de pôr o pé na rua e rodar os curtas. O projeto reuniu cerca de 150 jovens de seis cidades da região e de BH em um percurso que estimula a experiência artística pelo audiovisual e promove a autonomia criativa, em diálogo direto com o conceito de Educação Integral, envolvendo, de forma dinâmica e inovadora, os inúmeros elementos que compõem a cadeia produtiva do audiovisual e a cidadania cultural.
As 11 produções audiovisuais foram, enfim, finalizadas, e estão ávidas para se mostrarem. Para Alan Minas e a produtora Daniela Vitorino, que também só verão o produto da empreitada no lançamento de dezembro, "as sinopses são instigantes, criativas, poéticas, e dialogam diretamente com a pegada do filme".
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