Um grande público, dezenas de stands, música, conhecimento e economia, tudo reunido no mesmo espaço na tarde deste sábado, 3 de dezembro, no estacionamento da FIC - Faculdades Integradas de Cataguases para o evento que recebeu o nome de I Festic - Feira de Empreendedorismo, Sustentabilidade, Tecnologia e Inovação de Cataguases. A iniciativa também é conjunta e nasceu da FIC, Escola Estadual Marieta Soares Teixeira (Polivalente), Senai, EFG/Sebrae e Apae Cataguases e teve como objetivo fomentar a cultura empreendedora junto aos alunos e comunidade. A ideia surgiu a partir da necessidade de contribuir com o desenvolvimento local, sobretudo, através da formação de qualidade, explicam os organizadores, professores Luiz Paixão e Luiz Leitão que ao lado dos representantes das outras escolas realizaram o evento.

As escolas levaram para o Festic seus projetos práticos, como explica Luiz Paixão. "Foi uma oportunidade de mostrar o que os alunos sabem fazer de verdade, aplicando a teoria", revelou. Assim, o público pôde ver máquinas funcionando como, por exemplo, a criada pelos alunos do SENAI (foto ao lado) destinada a área de reciclagem de lixo, que ajuda a separar materiais recicláveis. Ou o projeto com QR CODE criado por um grupo de alunos do curso técnico de Administração da Escola Marieta Soares Teixeira, que visa a dar informações sobre qualquer setor da atividade econômica do município. Além disso o evento, completou Luiz Leitão, foi uma oportunidade para promover a cultura através da música, contação de histórias e outras manifestações culturais.

O objetivo foi "plenamente alcançado", de acordo com a avaliação de Luiz Paixão. Segundo ele, "entre oitocentas a mil pessoas compareceram aqui no estacionamento da FIC" e além de escolas algumas empresas também participaram mostrando seus produtos. O evento terminou por volta das 19 horas e teve muita música e a participação ativa dos estudantes. O Superintendente Regional de Ensino de Leopoldina, Sidilúcio Senra, prestigiou o Festic e elogiou a participação dos cursos técnicos. "São os primeiros frutos destas unidades depois de tanta luta para implantá-los aqui e já vimos que valeu a pena", comentou satisfeito. Ele se referia, especificamente, ao stand do curso de agricultura, onde os alunos já estão produzindo água de coco e até húmus entre outros insumos.

A ideia é repetir o projeto em 2017, revela Luiz Leitão, "com mais abrangência, promover a economia do município e mostrar ao empresariado o potencial nosso". A ideia é aumentar este projeto, completa Luiz Paixão, "porque os alunos abraçaram este projeto e nós vimos que eles estão envolvidos nele. Então vamos trazer novos parceiros para agregar conhecimento e transformar isso em algo útil para a gente: a comunidade como um todo", explica. Para ano que vem, existe a possibilidade do ingresso do IF Sudeste que este ano está iniciando sua turma, informa Leitão. Este ano o projeto focou a proximidade geográfica entre as escolas que, coincidentemente, são as que tem cursos de formação profissionalizante ou de graduação no município. 

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