No Bairro São Diniz, entre as ruas Paulo Matoso e Joaquim de Oliveira Martins, a situação é mais grave
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O temporal que caiu sobre Cataguases por volta das 20 horas desta terça-feira, 29 de novembro, trouxe problemas e fez estragos em diversos pontos da cidade, além de ter alagado - como de costume - diversas ruas durante o seu momento de maior intensidade. Segundo informou a Defesa Civil, das 19 horas de terça-feira até às 3 horas de hoje, choveu 86 milímetros. O rio Pomba está no seu nível normal, apesar da forte chuva, bem como o ribeirão Meia Pataca. A preocupação maior daquele órgão é com deslizamentos de terra. Neste sentido, a orientação é para, em caso de qualquer suspeita, chamar os técnicos pelo telefone 199.
O Secretário Municipal de Saúde, Celso Benjamim, informou nesta manhã de quarta-feira, 30, que o temporal trouxe transtornos na Policlínica Municipal cuja calha de escoamento de água não suportou a demanda e transbordou inundando parcialmente o imóvel. Hoje, uma equipe da Secretaria de Obras, segundo informou Celsinho, vai iniciar os reparos naquele estabelecimento. A Policlínica só deverá voltar a funcionar normalmente na próxima segunda-feira.
Na Avenida Veríssimo Mendonça o problema atinge a residência de número 466 e o imóvel de frente, uma farmácia. Lá uma enxurrada desceu forte do barranco onde na parte de cima, contam os moradores, fica a última rua do bairro Bom Pastor, que não é urbanizada. De acordo com eles, naquela via foi feita uma canaleta para escoar a água pluvial que direciona o fluxo para o barranco caindo em seguida, livremente, no quintal de uma residência até chegar na rua. Quando ocorre temporal, como o da noite anterior, o volume de água que desce é enorme agravado pela força da gravidade pela altura do barranco, algo em torno de quinze metros. A água bate na parede da casa - que não é muro de arrimo - junto com a lama com pressão, e escorre pelo quintal até chegar na rua. Desceu tanta enxurrada que atravessou toda a avenida, comentaram os moradores.
Eles já pediram providências à prefeitura para sanar o problema, mas até agora não foram atendidos. A dona da casa, recebeu a reportagem aos prantos. Segundo disse, teme pelo momento em que a força da enxurrada vai levar as paredes de sua residência e provocar uma "tragédia". Ela quer apenas que a canaleta na última rua do Bairro Bom Pastor seja redirecionada para um outro local cujo escoamento não prejudique ninguém. A obra é simples, afirmam os moradores, que também reclamam de outro ponto de alagamento nas imediações por conta de uma inclinação na calçada que estaria impedindo o escoamento da água da chuva.
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