Em 30/11/2016 às 11h40 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Temporal faz estragos em vários pontos da cidade e fecha Policlínica

No Bairro São Diniz, entre as ruas Paulo Matoso e Joaquim de Oliveira Martins, a situação é mais grave

No Bairro São Diniz, entre as ruas Paulo Matoso e Joaquim de Oliveira Martins, a situação é mais grave

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O temporal que caiu sobre Cataguases por volta das 20 horas desta terça-feira, 29 de novembro, trouxe problemas e fez estragos em diversos pontos da cidade, além de ter alagado - como de costume - diversas ruas durante o seu momento de maior intensidade. Segundo informou a Defesa Civil, das 19 horas de terça-feira até às 3 horas de hoje, choveu 86 milímetros. O rio Pomba está no seu nível normal, apesar da forte chuva, bem como o ribeirão Meia Pataca. A preocupação maior daquele órgão é com deslizamentos de terra. Neste sentido, a orientação é para, em caso de qualquer suspeita, chamar os técnicos pelo telefone 199.

O Secretário Municipal de Saúde, Celso Benjamim, informou nesta manhã de quarta-feira, 30, que o temporal trouxe transtornos na Policlínica Municipal cuja calha de escoamento de água não suportou a demanda e transbordou inundando parcialmente o imóvel. Hoje, uma equipe da Secretaria de Obras, segundo informou Celsinho, vai iniciar os reparos naquele estabelecimento. A Policlínica só deverá voltar a funcionar normalmente na próxima segunda-feira.

imageNa Avenida Veríssimo Mendonça o problema atinge a residência de número 466 e o imóvel de frente, uma farmácia. Lá uma enxurrada desceu forte do barranco onde na parte de cima, contam os moradores, fica a última rua do bairro Bom Pastor, que não é urbanizada. De acordo com eles, naquela via foi feita uma canaleta para escoar a água pluvial que direciona o fluxo para o barranco caindo em seguida, livremente, no quintal de uma residência até chegar na rua. Quando ocorre temporal, como o da noite anterior, o volume de água que desce é enorme agravado pela força da gravidade pela altura do barranco, algo em torno de quinze metros. A água bate na parede da casa - que não é muro de arrimo - junto com a lama com pressão, e escorre pelo quintal até chegar na rua. Desceu tanta enxurrada que atravessou toda a avenida, comentaram os moradores. 

Eles já pediram providências à prefeitura para sanar o problema, mas até agora não foram atendidos. A dona da casa, recebeu a reportagem aos prantos. Segundo disse, teme pelo momento em que a força da enxurrada vai levar as paredes de sua residência e provocar uma "tragédia". Ela quer apenas que a canaleta na última rua do Bairro Bom Pastor seja redirecionada para um outro local cujo escoamento não prejudique ninguém. A obra é simples, afirmam os moradores, que também reclamam de outro ponto de alagamento nas imediações por conta de uma inclinação na calçada que estaria impedindo o escoamento da água da chuva. 

imageNo Bairro São Diniz a lama tomou conta do local conhecido como "viradouro do ônibus", que é o ponto final da linha do transporte coletivo. A região foi alagada pela água da chuva nesta noite e a forte enxurrada derrubou uma cerca na Rua Joaquim de Oliveira Martins e destruiu parte do calçamento no entrocamento com a Rua Paulo Matoso. Há muita lama espalhada pelo bairro e os moradores aguardam a presença de uma equipe da prefeitura para fazer a limpeza no local, mas até o final da manhã o serviço ainda não havia começado.

Veja abaixo, em ordem, por onde a água desce até chegar na Avenida Veríssimo Mendonça.

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Fotos do São Diniz

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Fonte: Com reportagem de Cristina Quirino

Tags: policlínica, temporal, São Diniz, Beira Rio





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