Membros da diretoria eleita da Apae para mandato que começa em janeiro de 2017 e termina em 2019
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A Apae de Cataguases elegeu por aclamação nesta quarta-feira, 23 de novembro, sua nova diretoria para o triênio 2017/19. Apenas uma chapa concorreu após a desistência de outra que também apresentou-se, inicialmente, para a disputa. O novo presidente da entidade é Adão Alves Cardoso, militar aposentado que começou a participar das atividades da Apae, de forma mais intensa, como ele mesmo definiu, há pouco mais de três meses e agora, apresentou-se para coordenar os destinos da instituição que é responsável por atender 238 crianças e administrar 36 funcionários.
Adão conta com o apoio de toda sua diretoria, como disse em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, pouco depois do encerramento da Assembleia Geral que o aclamou novo presidente da instituição. Seu vice-presidente é o advogado e membro ativo da Apae há vários anos, Sirlei Garcia Cardoso, que vai dar ao novo presidente o suporte necessário para realizar um bom mandato. "Estamos aqui para ajudar o Adão a continuar o belo trabalho que vinha sendo feito pelo Ricardo, o presidente que teve um mandato muito proveitoso à frente da Apae", disse. Membro eleito para o Conselho Fiscal da entidade, João Paulo Vargas Vairo, disse que pretende trabalhar junto às empresas privadas no sentido de ampliar o número de associados da entidade e assim melhorar sua arrecadação. "Há uma maneira para se fazer isso por meio da legislação vigente e vamos usá-la", afirmou.
O presidente eleito disse que assume o cargo com "muita disposição e vontade de trabalhar. Sei as dificuldades enfrentadas e vamos lutar para vencer cada obstáculo. O maior deles é a obtenção de recursos e neste sentido pretendemos ampliar o número de associados que contribuem com a Apae para que possamos melhorar a receita, além de dar continuidade aos projetos em andamento", disse Adão, salientando que vai se dedicar integralmente à Apae. A posse da nova diretoria será dia 1º de janeiro, em horário ainda a ser definido.
PROBLEMA GRAVE - Um dos problemas que ele vai ter que resolver é o transporte dos alunos que é feito de forma irregular, mas já poderia ter sido regulamentado não fosse um erro grosseiro cometido em uma das etapas do convênio assinado entre um deputado federal e a prefeitura de Cataguases dando direito de uso de uma Van a Apae para realizar este serviço. O veículo chegou, mas está estacionado dentro de uma garagem de uma residência particular porque não está adaptado para crianças deficientes. A prefeitura tem outra, adaptada, doada para a Comdecat, mas há tempos ninguém sabe seu paradeiro. Fontes consultadas pelo Site informaram que está parada no Almoxarifado da Prefeitura, sem condições de uso e que teria sido, no passado, usada pela Apae.
Ao se fazer o convênio no valor de R$120 mil reais, conforme revelou o presidente atual da entidade, Ricardo Pinto, ninguém se preocupou com este, digamos, detalhe, mesmo as partes sabendo que o veículo seria utilizado por pessoas portadoras de deficiência. Quando a Van chegou na porta da Apae é que descobriu-se que não poderia ser utilizada, e agora são necessários R$30 mil para adaptá-la e colocá-la em uso. A Apae, como se sabe, sobrevive a duras penas, a prefeitura, que é parte responsável no convênio juntamente com o deputado que ofereceu a Van permanecem calados. Enquanto isso, crianças são transportadas em uma Kombi com mais de cem mil quilômetros rodados, sem segurança e de forma irregular de suas casas até a Apae e vice-versa. "Até hoje, graças a Deus, nada grave aconteceu com elas", completou Ricardo.
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