Em 20/11/2016 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Coordenadoria de Epidemiologia faz campanha de combate à Aids nesta manhã de sábado

Tairises Roque entrega preservativos enquanto explica a importância da prevenção durante a relação sexual

Tairises Roque entrega preservativos enquanto explica a importância da prevenção durante a relação sexual

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No dia 1º de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Combate a Aids. Para iniciar a conscientização da população sobre o tema, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenadoria de Epidemiologia, DST’s/Aids e Hepatites Virais, esteve presente com sua equipe na manhã deste sábado, 19 de novembro, na Praça Rui Barbosa, distribuindo panfletos, preservativos e informando a comunidade sobre a prevenção, cuidados, exames e tratamentos hoje disponíveis nos serviços públicos de saúde para a doença. Conforme informou a coordenadora do setor, Tairises da Silva Roque, os números da Aids na cidade, hoje, ainda são altos. "Existem 202 casos notificados em Cataguases e são estimados um percentual de 50 a 60 por cento em cima deste número de subnotificações, que são aqueles casos onde a doença ainda não foi detectada", explica.

imageTambém foram distribuídas as camisinhas femininas. "O uso desta forma de prevenção permite a autonomia e o empoderamento da mulher, uma vez que ao optar por seu uso, ela passa a ter o controle na relação sexual, sendo também a responsável pela prevenção", afirma Tairises, reforçando que, no início da epidemia, os números apontavam quinze casos entre homens para um caso entre mulheres. "Hoje os números são os mesmos: um caso masculino para cada caso feminino", revela. Ela também informa que aumentaram os números de Aids entre heterossexuais, enquanto os números diminuíram entre os homossexuais. "Isto demonstra uma maior conscientização nas relações homoafetivas", observa a coordenadora, lembrando que o teste para detectar a doença é oferecido gratuitamente nas unidades públicas de saúde e seus resultados são sigilosos.

Além de informar sobre a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, as DST’s, a manhã deste sábado na Praça Rui Barbosa também falou de Hanseníase, uma doença que, segundo Tairises Roque, anda silenciosa nos últimos anos. "Sabemos que a Hanseníase está presente, mas como é muito estigmatizada, as pessoas relutam em procurar exames e tratamento", revela. Segundo ela, a Hanseníase tem cura se for diagnosticada precocemente; do contrário, pode causar incapacidades ou deformidades principalmente nas extremidades do corpo, como mãos, pés, orelhas, nariz e olhos. Vale também destacar que a doença deixa de ser transmitida pelo doente imediatamente após o início do tratamento. "Os principais sintomas são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, com diminuição da sensibilidade na região, dormência nos pés e caroços avermelhados ou castanhos no corpo. O tratamento é gratuito e está disponível em todas as unidades de saúde", explica a coordenadora.

imageO evento de hoje será repetido no próximo sábado, em preparação ao Dia Mundial de Combate à Aids. Na oportunidade, outra doença também será tema da campanha, conforme salientou Tairises Roque: será a vez de falar sobre Pneumonia. Participaram da mobilização na Praça Rui Barbosa, além da coordenadora do setor, as servidoras Juliana Veggi e Silvana Bittencourt, além da assistente social, Elaine Ferraz. (Fotos: Cristina Quirino)
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Autor: Cristina Quirino

Tags: Aids, DST, doenças transmissíveis, hepatite





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