Terminou nesta sexta-feira, 28 de outubro, o Encontro "Memória, Museu, Sociedade", evento que teve início na noite anterior, foi promovido pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e aconteceu no Centro Cultural Humberto Mauro. Jovens, estudantes, pessoas ligadas à cultura de Cataguases e região, além de professores prestigiaram a iniciativa. 

Nesta sexta-feira, a presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Mônica Botelho, o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, o gestor do Polo Audiovisual da Zona da Mata, César Piva, o professor Luiz Leitão, e o ex-diretor do Museu da Energisa e ambientalista Pedro Marcos de Oliveira estiveram presentes, entre outros convidados. Coordenado pelo ator, diretor e coordenador da rede de cineclubes instalada na cidade, Marco Aurélio Andrade, o encontro teve como objetivo, falar sobre a memória da cidade, discutir o patrimônio cultural do município e debater o papel do museu na sociedade e educação.

Segundo Marquinho, como é chamado, "esse primeiro encontro a gente trouxe pessoas que trabalham com a cultura de periferia do Rio de Janeiro, como a Angela Carneiro; e também o Secretário de Cultura de Minas, para falar sobre o patrimônio cultural, para que as crianças, jovens e adolescentes possam entender a importância que é a nossa cidade no acervo que ela tem", explicou. Ele revelou que o evento vai divulgar a cidade e todo o seu acervo. E contou também sobre seu novo projeto, um documentário chamado "A energia que nos move" com quarenta adolescentes de quatro escolas de Cataguases em que eles contam suas visões de vida.

Ângelo Oswaldo (foto ao lado com Mônica Botelho), Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, falou sobre Patrimônio Cultural durante o Encontro. Antes, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes em que resumiu o tema. Em sua visão o "Patrimônio Cultural é um elo entre gerações e representa um legado que recebemos de nossos antepassados e constitui a herança que temos o dever de transmitir para as gerações futuras", afirmou. Segundo o Secretário, o Patrimônio Cultural é fator decisivo de qualificação da vida individual e social, um elemento constitutivo sócioeconômico gerador de emprego e renda através do turismo cultural, gerando frutos importantes para a riqueza coletiva", analisou.

 

Na abertura da segunda noite do Encontro, Mônica Botelho e Marquinho prestaram uma homenagem à Educação no município ao homenagearem quatro professoras com a entrega de um troféu. As homenageadas foram escolhidas pela maneira como encaram a atividade de ensinar, conforme explicou Mônica, e pela dedicação ao ofício. A primeira a receber a honraria foi Raquel Marina, professora em Sereno, por sua maneira específica de lidar com os alunos em sala de aula e dedicação quase integral, conforme relato de Marquinho, à Educação. 

Em seguida receberam o troféu Andréa Toledo, por seu trabalho à frente do projeto "Conversando com o Escritor". Por problemas de saúde ela se fez representar no evento. A terceira homenagem foi feita às integrantes do Proler Cataguases que há mais de vinte anos atuam divulgando a leitura na cidade. A quarta agraciada com o troféu foi Virgínia Nascimento por seu trabalho à frente do setor de patrimônio cultural do município ensinando aos estudantes a conhecerem o rico acervo existente em Cataguases.

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