Em 15/10/2016 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Lago da Usina Barra do Braúna está impróprio para uso, banho e pesca

A Brookfield informou que monitora a qualidade da água do lago a cada três meses

A Brookfield informou que monitora a qualidade da água do lago a cada três meses

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A empresa gestora da UHE Barra do Braúna, a Brookfield Energia Renovável, espalhou várias placas nas margens do lago que abrange os municípios de Laranjal, Recreio, Leopoldina e Cataguases, com a informação de que a água do rio Pomba, naquele trecho, está imprópria para consumo dos animais, banho e pesca. As placas instaladas têm os seguintes dizeres: "Atenção, água temporariamente imprópria devido à presença de algas. A empresa pede que evite beber ou ter qualquer contato com a água, não faça o consumo desta pelos animais e por fim, que não pesque no lago". Não há nenhum aviso sobre os perigos do contato com a água.

Segundo o pescador Luciano Ribeiro, "ainda há pescadores que estão atuando na área". Luciano disse também que já ligou para a "Polícia do Militar do Meio Ambiente, para o IBAMA e até para a empresa Brookfield, porém, nenhum órgão conseguiu transmitir informações esclarecidas sobre o assunto", afirmou.

O Site Pólis, de Recreio, entrou em contato via e-mail com a Brookfield e foi informado que a empresa comunicou a situação para a Superintendência Regional de Regularização Ambiental Zona da Mata, Prefeituras e Secretarias Municipais de Saúde e demais órgãos competentes assim que identificaram a presença de cianobactérias em nível superior ao normal nas águas do reservatório da UHE Barra do Braúna. 

Segundo ainda a Brookfield, é provável que a poluição seja oriunda de fontes nas margens do rio, baixo nível de oxigênio na água e pouca vazão do rio Pomba devido a seca. A recomendação para proibir temporariamente o consumo, banho e pesca no lago foi da SUPRAM, relatou a comunicação da Brookfield Energia Renovável.

Nota da Brookfield sobre a situação do lago

A Barra do Braúna Energética comunicou a Superintendência Regional de Regularização Ambiental Zona da Mata (Supram/ZM), Prefeituras, Secretarias de Saúde e demais órgãos competentes assim que identificou a presença de cianobactérias em nível superior ao normal nas águas do reservatório da UHE de Barra de Braúna (MG). Poluição oriunda de fontes nas margens do rio, baixo nível de oxigênio na água e pouca vazão do rio Pomba devido ao período de seca são as causas prováveis para a proliferação deste tipo de bactéria, que pode ser encontrada atualmente em diversos pontos do rio.

Por recomendação da SUPRAM de acordo com a legislação, a água está imprópria para consumo temporariamente. Exames complementares foram realizados, com resultados previstos para breve. Todos estas análises fazem parte da rotina da operação da usina de Barra do Braúna, e são realizadas a cada três meses, sendo a primeira vez em que ocorre registro fora do padrão. A Barra do Braúna Energética reafirma seu compromisso com o Meio Ambiente e as comunidades à jusante da barragem de sua usina.

Maria Vianna – Comunicação
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Fonte: Site Pólis

Tags: Barra do Braúna, usina, Brookfield, lago, poluição





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