À margem do ribeirão e dentro da sacola plástica, alguns peixes que, no começo da tarde desta sexta-feira, morreram.
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O ribeirão Meia Pataca proporcionou, nesta manhã de sexta-feira, 16 de setembro, mais uma vez, uma cena que chamou a atenção da população pelo lado negativo. Muitos peixes estavam próximos da superfície em busca de oxigênio para respirar e outros não haviam resistido. Em pontos diferentes do riacho, a situação foi observada por moradores ou por aqueles que passavam pelo local.
Na região da ponte da Manufatora, por exemplo, foi possível perceber com maior intensidade, um grande número de peixes buscando a superfície para respirar. A cor da água ali também parecia estar diferente segundo afirmou à reportagem o vereador Walmir Linhares que chegou a denunciar o problema à Polícia Militar do Meio Ambiente.
Ele acompanhou de perto o problema e desconfia que alguém possa ter despejado algum produto inadequado no leito do rio. "Mas isso é apenas uma suposição em virtude dos peixes que morreram na região da Ponte Alta, no bairro São Diniz", explicou. "As autoridades é que precisam nos dar uma resposta convincentes sobre este assunto", completou.
Já o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Cataguases, Ricardo Matias, não acredita em crime ambiental. Segundo ele, que disse ter percorrido o Meia Pataca da região da Cataguases de Papel até a ponte do bairro Pouso Alegre, o problema deve ter sido provocado pelo clima quente desta quinta-feira e a mudança de tempo ocorrida nesta sexta-feira.
- O clima quente aliado à falta de chuva, com o lodo do fundo do ribeirão, além das pessoas revirarem o leito do rio, contribuem significativamente para reduzir a oxigenação da água, explicou. No trecho que ele percorreu o Meia Pataca, Ricardo disse não ter visto peixes mortos, apenas na superficie buscando respirar o que não significa - segundo ressaltou - que tenham morrido. Ele completou dizendo que a situação deve se normalizar já a partir deste sábado.
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