A quadrilha de marginais que desde o início de julho último vem agindo em Cataguases e nas cidades da região, praticando furtos em apartamentos, aterrorizando moradores, e que até domingo, 21 de agosto, era praticamente desconhecida de suas vítimas e também das autoridades, agora, graças às investigações da Polícia Civil, saiu do anonimato. As ações estão sendo coordenadas pelo Chefe de Departamento da  Polícia Civil, Eurico Cunha Neto e pelo Delegado Regional de Leopoldina, Carlos Eduardo Rodrigues.

Segundo apurou a reportagem do Site do Marcelo Lopes, está cada vez mais próximo o desfecho deste caso, cujas imagens captadas domingo por câmeras de segurança no Centro de Cataguases e em outras cidades pelas quais seus integrantes passaram, estão sendo checadas junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública, Suapi, Polícia Militar e demais forças de segurança, pela equipe de inteligência da Polícia Civil que está agindo em conjunto com diversas delegacias sob a coordenação do Inspetor Geral de Polícia Civil, Antônio Carlos Silveira. 

Apesar da cidade não contar com o sistema de segurança denominado Olho Vivo, que segundo os policiais daria muito mais segurança para a população, nesta segunda-feira, 22, veio a público novas imagens de uma tentativa frustrada dos ladrões tentando entrar em outro prédio na Rua Nogueira Neves, cujo vídeo você vai ver na íntegra ao final desta matéria.

A Delegacia de Polícia em Cataguases está evitando dar informações a respeito do caso para não atrapalhar as investigações, mas a Polícia Civil confirmou ao Site a autenticidade de uma fotografia obtida por câmeras de segurança. A foto, que ilustra a capa desta matéria, mostra o terceiro integrante da quadrilha. Bem nítida, revela detalhes do rosto do marginal, que efetuou um disparo de arma de fogo em plena rua no Centro da cidade para ajudar a dar fuga ao seu comparsa que estava prestes a ser preso. Em outra fotografia - logo abaixo deste texto - ele pode ser visto com seu companheiro correndo com a arma na mão.

Os policiais asseguram ter outras informações preciosas sobre a rotina do bando, além de imagens dos indíviduos em outros estabelecimentos e está otimista com o andamento dos trabalhos. "Esperamos poder dar, em curto espaço de tempo, uma resposta para a sociedade a respeito destas ações", disse o inspetor da Delegacia de Polícia em Cataguases, Leonardo Pessanha.