O reservatório que abastece a cidade e fica na UFV está com seu nível reduzido devido à falta de chuva
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O baixo nível dos reservatórios e a falta de chuva fizeram o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Viçosa retomar o racionamento de água. Na cidade, o sistema já está em funcionamento há três meses e sem previsão de término.
Essa medida já foi tomada em outros momentos devido à crise hídrica e hoje a cidade é uma das poucas que mantêm o racionamento. Cada bairro tem o abastecimento interrompido por 24 horas por semana.
De acordo com o diretor-presidente da SAAE, Rodrigo Bicalho, a represa que fica no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), abastecida pelo Ribeirão São Bartolomeu, está com a metade da capacidade, e 35% da cidade depende dessa represa. Por isso, a estação do Rio Turvo Sujo, que está em obras, vai precisar ser utilizada.
"Essa obra vai permitir, com a construção de um novo filtro, que possamos tratar 220 litros [de água] por segundo", afirmou Bicalho, que reiterou a importância da participação da população no rdízio. "É preciso fazer o uso consciente da água para que a gente possa ter a condição de abastecer toda a cidade", concluiu.
Com medo da falta d’água, o dono de uma academia na cidade aprimorou os meios de economia. Segundo o proprietário, Marcelo Osório, do ano passado para cá, foram instalados redutores de vazão nos chuveiros e torneiras. Ele também colocou avisos de conscientização do uso e fez um sistema de reaproveitamento da água da chuva e da piscina. "O esquema ajudou a economizar muito. Ao aspirar a água poderíamos perder quatro mil litros, mas com o novo sistema não se perde nada, a água é tratada e volta a ser utilizada", relatou.
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