Aeronaves modelo Cessna Grand Caravan 208, como esta, com capacidade 9 passageiros farão o percurso (Foto: twoaviation.com.br)
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Vai ficar mais fácil para o cataguasense viajar de avião para a capital mineira. É que a partir do dia 17 de agosto entra em operação o Projeto de Integração Regional de Minas Gerais - Modal Aéreo (Pirma), que inicialmente vai interligar Belo Horizonte a doze municípios do Estado. Entre as cidades a serem atendidas, duas estão ao lado de Cataguases: Muriaé e Ubá. E um pouco mais distante, Viçosa, que terão voos semanais fretados.
O programa é da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Muriaé terá voos às terças-feiras, com saída às 12h, e de Belo Horizonte às 7 horas. Em Ubá, a partida será às 15h de terça-feira e neste mesmo dia, sai um voo da capital mineira para aquela cidade às 13h14min. A viagem terá duração de aproximadamente 45 minutos, partindo de Muriaé, e de 35 minutos saindo de Ubá. O preço de cada passagem será entre R$330 e R$360. Os valores ainda poderão sofrer alterações.
As aeronaves serão do modelo Cessna Grand Caravan 208, com capacidade para nove passageiros, além de dois tripulante e o serviço será prestado pela empresa Two Taxi Aéreo Ltda, vencedora da licitação pública, que opera desde 2001 esse modelo de avião. Os bilhetes só poderão ser comprados com cartão de crédito através de um sistema que será disponibilizado pelo site
www.voeminasgerais.com.br. As rotas e frequências dos voos foram definidas preferencialmente para cidades não atendidas pela aviação regular, tomando-se como referência a demanda de passageiros em função do preço do voucher.
Essa iniciativa inédita responde às diretrizes estratégicas do plano de governo de levar ações de desenvolvimento econômico aos diversos territórios de Minas Gerais. A Codemig realizou pesquisa de mercado ouvindo 2.100 pessoas em 31 municípios, verificou a aceitação do emprego de aviões monomotores de baixo custo operacional e assumiu o risco econômico do empreendimento, afretando aeronaves para o transporte não regular de passageiros e cargas.
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