Neste domingo, 31 de julho, por volta das 18h30min, três rapazes renderam o motorista da empresa Transportes Coletivos Léo que fazia a linha São Marcos x Isabel Tavares, no ponto final daquele bairro, situado na Rua das Balsas, e assaltaram o veículo levando todo o dinheiro que estava no caixa do cobrador. Devido à ação criminosa uma passageira sofreu uma crise nervosa e teve de ser atendida por uma ambulância. Os três marginais, que estavam armados, fugiram em seguida sentido ao bairro Guanabara e não foram localizados pela Polícia Militar que fez buscas nas imediações. Veja o vídeo do assalto ao final desta matéria.
Desde o início deste ano as linhas que servem ao bairro Isabel Tavares estão sendo alvo de assaltos por uma mesma quadrilha, com periodicidade semanal, segundo informou a direção da Transportes Coletivos Léo (veja galeria de fotos ao final desta matéria). A afirmação pode ser confirmada pelas imagens das câmeras de segurança instalada nos próprios veículos. Desde que os assaltos se tornaram mais frequentes naquele local a empresa comunicou o fato à Catrans, orientou seus funcionários a adotarem nova postura frente a este tipo de situação e também pediu providências à Polícia Militar que já identificou os autores, informou ao Site o proprietário, Léo Ângelo Farage Martins, que vai procurar todos os órgãos responsáveis pela Segurança Pública no município a fim de buscar uma solução para este problema.
Nesta manhã de segunda-feira a direção da empresa voltou a entrar em contato com a Catrans para informar sobre o agravamento dos assaltos no ponto final do Isabel Tavares. No e-mail enviado àquele órgão responsável pelo trânsito na cidade, a empresa revela que avisou aos usuários da linha nesta manhã se os assaltos não cessarem, quando anoitecer, o ônibus não vai mais até o ponto final do bairro. A justificativa é a segurança dos funcionários e passageiros que podem se descontrolar emocionalmente ou até mesmo serem alvejados por disparo de arma de fogo durante a ação criminosa, ou ocorrer um acidente com o veículo e vitimar inocentes.
Segundo ainda a direção da empresa, a situação está chegando a um "nível crítico" porque passageiros estão com medo de usarem o transporte coletivo no bairro a partir de um determinado horário e funcionários da empresa não estão querendo trabalhar nas linhas que servem ao Isabel Tavares pelo mesmo motivo. "Nós pedimos orientação à Catrans nesta manhã e aguardamos resposta sobre como devemos proceder. Não queremos deixar a comunidade local sem o serviço, mas é preciso que todos, trabalhadores e usuários, possam utilizar desse benefício com segurança", frisou Leo Ângelo que espera uma ação imediata das autoridades no sentido de coibir esta prática que está se tornando corriqueira naquele bairro.