Terminou nesta terça-feira, 6 de julho, a décima quarta edição consecutiva da Rio Info, principal evento dedicado à Tecnologia da Informação (TI) realizado anualmente no Rio de Janeiro e um dos principais do país. Reúne empresários, acadêmicos e profissionais que buscam novas oportunidades de mercado e realizam negócios. É um espaço para apresentação de novas ideias e troca de experiências. Foi lá que o professor cataguasense, Guilherme Neves, fez uma palestra e afirmações consideradas polêmicas e preocupantes sobre o tema Segurança da Informação.
Guilherme (na foto ao lado da jornalista Cora Ronai) é filho do médico Edson de Abreu Lopes e de Sílvia Antônia e está radicado no Rio de Janeiro onde atua como professor e consultor de Segurança da Informação. Ele é professor de Pós-Graduação em Gestão e Projeto de Redes de Computadores da Unicarioca e de Pós-Graduação de Engenharia de Redes da UniAbeu nas disciplinas de Resposta em Incidentes de Segurança da Informação, Computação Forense e Perícia Computacional, Investigação Digital e de Cabeamento Estruturado. Guilherme atualmente é membro do Comitê Latinoamericano de Ciber Segurança na área de automação da International Society Automation onde exerce a função de diretor de ciber segurança e integra o Comitê de Mapeamento de Risco daquela entidade.
Este ano, além de ser um dos palestrantes da Rio Info, ele concedeu uma entrevista (veja o vídeo na íntegra ao final desta matéria) ao site Convergência Digital, do Portal UOL, que deixou preocupados os que lidam com segurança de redes no país. Segundo ele, o Brasil falta com a verdade ao notificar os ataques cibernéticos. Ele justifica sua afirmação com números: "No mundo, por hora são reportados 50 milhões de ataques. No Brasil, em 2015, foram contabilizados pouco mais de 700 mil. Fica evidente que a grande maioria não reporta seus ataques. Esses números são irreais", afirma o especialista.
Em outra afirmação que também pode ser considerada polêmica, Guilherme diz que a segurança da informação não pode ficar não mão de um profissional de TI. "Há profissionais formados na área e devem ser eles os gestores do setor". Ele também revelou que o país corre risco na área de ciber segurança durante as Olimpíadas por causa da fragilidade da infraestrutura brasileira. (Fotos cedidas por Guilherme Neves e reproduzidas do Site Convergência Digital)
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Fonte: Com Ana Paula Lobo e Pedro Costa do Convergência Digital
Tags: cibernéticos, ciber segurança, Guilherme Neves, tecnologia da informação