A idosa foi atingida por cerca de quinze golpes de faca e teve seus pertence revirados em sua casa
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Uma idosa de 91 anos, identificado como Maria José Paulina, mais conhecida como "Maria Gabriela", foi assassinada com mais de 15 facadas na residência onde morava sozinha, na Rua Palma, bairro Santa Terezinha, em Muriaé, no final da manhã desta quinta-feira, 26 de maio, em Muriaé. A suspeita inicial é de latrocínio - matar para roubar.
O pequeno imóvel, que fica abaixo do nível da rua, estava completamente revirado e familiares da vítima informaram à Polícia Militar (PM) e à Rádio Muriaé que Maria José recebera sua aposentadoria havia dois dias, mas o dinheiro não foi encontrado no local.
De acordo com a análise inicial da perícia da Polícia Civil (PC), a mulher foi atacada em sua cama, sendo constatadas 12 lesões por golpes de faca no peito e quatro nos braços, indicando que ela ainda tentou se defender do agressor. A hipótese mais provável, até o momento, é de que quem cometeu o crime queria o dinheiro da vítima.
Segundo parentes de Maria José, que moram ao lado de sua residência, eles a encontraram após estranharem o fato de sua casa estar fechada até o horário do almoço e foram até lá procurá-la.
Muito abalado, o rapaz que encontrou o corpo contou que a porta principal da casa estava trancada e após dar a volta, viu uma janela lateral aberta e suspeitou que havia ela tivesse sido arrombada.
Ele disse ainda que entrou pela janela, constatou a bagunça no imóvel e ao chegar ao quarto da idosa se deparou com ela deitada em sua cama, aparentando estar sem vida.
Policiais militares foram acionados e isolaram o local até a chegada da perícia, que após realizar seus trabalhos, liberou o corpo para ser levado ao IML Municipal.
Conforme relatos de parentes e vizinhos, Maria José morava há décadas no local e era conhecida como pessoa de bom coração e muito querida por todos da comunidade.
As dezenas de pessoas que se aglomeraram no local do crime lamentaram o ocorrido e se manifestavam indignadas com o que classificaram de "tamanha covardia e crueldade".
Os familiares disseram não ter ouvido nada que chamasse a atenção e nenhum suspeito foi apontado. A Polícia Civil vai investigar o caso. (Fotos cedidas pela Rádio Muriaé)
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