Começou nesta terça-feira, 26 de abril, a vacinação contra a gripe na zona rural de Astolfo Dutra, assim como o atendimento de pacientes acamados acompanhados pelo Programa de Saúde da Família (PSF). De acordo com a Secretaria de Saúde daquela cidade, a imunização na área urbana começou no dia 20 de abril, e ações de prevenção serão incentivadas.

Nesta segunda-feira (25), a Secretaria de Estado de Saúde confirmou uma morte por gripe no município causada por Influenza B e uma em Juiz de Fora, que foi causada pelo vírus da Influenza A (H1N1).

De acordo com a secretária de Saúde de Astolfo Dutra, Luiza Marilac Rodrigues Medeiros Abritta, o caso registrado foi de uma idosa de 84 anos que teve complicações pela gripe e morreu em março deste ano.

"Nossa equipe do PSF acompanhou o caso desde o início. Por conta do agravamento, ela foi transferida. A idosa estava internada em um hospital de Ubá, onde foi feita a notificação ao Estado citando que era uma suspeita relativa a uma paciente moradora de Astolfo Dutra", explicou. Ela informou que não há outros casos em acompanhamento.

A campanha de vacinação já está em andamento, seguindo as orientações de prioridade para crianças, gestantes, puérperas, trabalhadores da área de saúde e idosos. "Já imunizamos mais de 100 pessoas, inclusive os funcionários da saúde", explicou.

A secretária orienta ainda que as pessoas não precisam se apreesar para vacinar, porque a cidade está realizando o atendimento à medida que recebe as doses do Estado.

"Nós temos 3.324 pessoas dentro dos grupos prioritários e precisamos vacinar cerca de 2.659. Na semana passada, chegaram 710 doses e, na próxima quinta (28), está previsto o recebimento de mais 15% do que a Superintendência Regional de Saúde (SRS) receber", comentou.

No próximo sábado (30), será realizado o Dia D. As doses da vacina estarão disponíveis na Policlínica Central e em postos nos distritos de Santana de Campestre e de Sobral Pinto. Outras medidas serão incentivadas. "Os moradores serão orientados sobre deixar as casas arejadas e evitar tumultos, além do uso do álcool gel e como lavar as mãos", explicou Luiza Marilac.