Região fecha postos de trabalho com a crise econômica, mas Cataguases ainda não registra esta tendência
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A crise vivida pelo país vem afetando com maior ou menor intensidade todos os setores da economia, e os municípios são os núcleos onde o cidadão sente seus efeitos mais desastrosos. O Ministério do Trabalho, através do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - acompanha a movimentação do emprego formal no país e divulga os dados que serve como um dos indicativos para mostrar a "saúde" da nossa economia. Neste sentido, os dados revelados referentes ao primeiro trimestre de 2016 mostram que Cataguases fechou o período com saldo positivo de 137 vagas de emprego a mais do que o número de desempregados.
O número, porém, vai na contramão dos outros municípios da região, como Leopoldina, que teve 138 vagas eliminadas no mesmo período. Somente no mês de março a variação negativa entre admissões e demissões ocorreram em Leopoldina, Muriaé, Além Paraíba e Visconde do Rio Branco. Mais uma vez Cataguases conseguiu fechar março com saldo positivo no número de empregos que registrou 352 demissões e 426 admissões, variação positiva de 74. No ranking de evolução de emprego formal em municípios com mais de 30 mil habitantes de Minas Gerais, Cataguases ficou em 16º colocado no demonstrativo do comportamento do emprego nos municípios. Já Leopoldina ficou com a 58ª posição, enquanto Muriaé ficou em 90º lugar.
Com relação ao desemprego a situação apontada pelo Caged é a seguinte no primeiro trimestre de 2016: Em Leopoldina, foram desligadas 283 pessoas, sendo que 251 foram admitidas. Em Muriaé, ficaram sem emprego 752 trabalhadores e 605 foram contratados. Além Paraíba foram registrados 133 desligamentos e 108 admissões e em Visconde do Rio Branco, 245 demissões para 227 pessoas contratações. Em Minas foram eliminados 7.979 empregos celetistas, equivalentes a uma retração de 0,20% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal diminuição decorreu da queda do emprego principalmente nos setores do Comércio (-7.929 postos), da Construção Civil (-1.929 postos) e da Indústria de Transformação (-1.807 postos), cujos saldos negativos superaram o aumento do emprego da Agropecuária (+4.711 postos).
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