Em 01/04/2016 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Câmara deixa de fazer depósitos para a compra do Cine Edgard

Medida foi tomada em janeiro após prefeitura romper acordo e sacar R$ 1 milhão da conta que era destinada para este fim, além de parar de fazer os depósitos

O presidente da Câmara disse que retoma os depósitos assim que o prefeito acertar a sua parte no acordo

O presidente da Câmara disse que retoma os depósitos assim que o prefeito acertar a sua parte no acordo

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Veio a público na manhã de quinta-feira, 31 de março, no programa Gomes Comunicação, pela rádio Ativa FM, a informação de que a Câmara Municipal de Cataguases não deposita, desde janeiro último, a quantia de R$40 mil mensais referente a sua parte no acordo feito com o Executivo para a aquisição do Cine Edgard. 

Em 2013, por ocasião da assinatura do Termo de Afetação do prédio do Legislativo Municipal, que passou a pertencer legalmente à Câmara, prefeito e vereadores fizeram um acordo em que as duas partes depositariam mensalmente R$40 mil cada em uma conta bancária com o objetivo de reunir recursos para adquirir aquele cinema. 

Procurado pela reportagem do Site do Marcelo Lopes, o presidente do Legislativo Municipal, Antônio Batista Pereira, o Beleza, confirmou a informação e explicou em detalhes o que de fato aconteceu. Segundo revelou, após ficar sabendo que no final do ano passado o prefeito Cesinha havia sacado com autorização judicial R$ 1 milhão daquela conta e não depositava mais as parcelas conforme o combinado, a partir de janeiro o Legislativo também parou de cumprir sua parte no acordo.

Beleza lembra que "o Poder Legislativo não é obrigado a devolver recursos para o Executivo", e que este depósito vinha sendo feito "exclusivamente para a compra do Cine Edgard. Como a prefeitura não manteve a sua parte no acordo, não há motivo para a Câmara cumprir a parte dela", disse o presidente da Casa. Mas Beleza mostrou-se disposto a retomar o acordo: "De nossa parte, estamos prontos a honrar os meses em atraso desde que o prefeito deposite novamente o valor que ele sacou, um milhão de reais, mais os meses em aberto, que até março somam cento e vinte mil reais", completou Antônio Beleza.
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Tags: termo de afetação, prédio da Câmara, depósito, cinema, judicial





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