Bruno, no destaque, e sua moto, que foi encontrada no sábado à tarde, estacionada em uma rua no Bairro Menezes
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O mototaxista Bruno da Silva Alves, 30 anos, que foi baleado na cabeça na última sexta-feira, 18 de março, no Bairro Santa Clara, após ter sua moto roubada pelo agressor, teve morte cerebral diagnosticada no meio da tarde desta segunda-feira, 21, pelos médicos do Hospital São Paulo, em Muriaé, onde está internado.
Na sexta-feira, ele deu entrada no Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases com o ferimento na cabeça por volta das 20 horas e após passar por uma tomografia e ter o seu quadro clínico estabilizado, foi transferido para aquela unidade em Muriaé no começo da madrugada de sábado, por volta de 1h30min, por uma ambulância do SAMU sob escolta da Polícia Militar.
Segundo apurou a reportagem junto a amigos de Bruno que estão acompanhando seu estado clínico, ao lado de seus familiares no Hospital São Paulo, informaram que ele passou por diversos exames e por uma cirurgia para retirada do projétil e se recuperava quando, ainda segundo eles, teve uma recaída e o levaram novamente para o Centro Cirúgico. Seu quadro, porém, começou a se agravar progressivamente e nesta tarde de segunda-feira, os médicos informaram aos familiares de sua morte cerebral.
Bruno da Silva Alves, 30 anos, nasceu em Além Paraíba (MG), onde tem parentes, mas residia no Bairro Haidée, em Cataguases havia cerca de oito meses, onde trabalhava como mototaxista. Ele deixa 3 filhos e esposa e, segundo seus colegas, era uma pessoa "legal, amiga e companheira". A categoria, que luta para ser reconhecida no município, pede às autoridades empenho nas buscas pelo autor deste crime, pois, segundo eles, "enquanto este homem estiver solto, todos eles correm o mesmo perigo". (Foto: reprodução Facebook)
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