O ato pró-Dilma e contra o impeachment da presidente aconteceu na esquina da Praça Rui Barbosa, em frente ao Calçadão
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Simpatizantes e filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Cataguases reuniram-se na manhã deste sábado, 19 de março, na Praça Rui Barbosa, para apoiar o governo federal, contra o processo de impeachment da presidente Dilma e a favor da democracia.
Um grupo de vinte pessoas permaneceu na Praça durante toda a manhã, mas a movimentação por lá foi maior durante este período para prestar apoio ao movimento. Um dos primeiros a participar foi o Secretário Municipal de Desenvolvimento Economico, Alex Carvalho, que levou sua mensagem de apoio contra o "projeto golpista em andamento no país". Alex disse que "num país democrático como o Brasil, não podemos aceitar que golpistas que não ganharam no voto, criem no país um cenário de instabilidade e ingovernabilidade".
Outra liderança que discursou foi o presidente do PT de Cataguases, Sebastião Rui de Almeida, o Tatá, que elogiou as manifestações ocorridas em todo o país na noite da última sexta-feira, 18 de março, e reiterou a prevalência da democracia sobre o que chamou de "manobras jurídicas" para enfraquecer o governo da presidente Dilma.
Também se manifestou o Diretor da Regional de Ensino de Leopoldina, Sidilúcio Ribeiro Senra (foto), através de pronunciamento em que criticou o vazamento seletivo de informações, a espetacularização da ação da justiça e a propagação do ódio através da publicidade mentirosa."Nós estamos vivendo um período em que a mídia tenta a todo custo nos emprenhar pelo ouvido aquilo que é do seu interesse, que significa desestabilizar este governo popular que tirou da pobreza quarenta milhões de pessoas", afirmou.
O prefeito Cesinha Samor chegou à Praça Rui Barbosa por volta das 11 horas para prestar solidariedade ao movimento, conforme destacou em seu breve pronunciamento. Filiado ao PC do B, ele estava sozinho e fez questão de manifestar seu apoio ao governo Dilma e também criticou a forma como a justiça tem agido nas investigações da Operação Lava Jato. Ele lembrou uma entrevista do Ministro Teory Zavasky, do Supremo Tribunal Federal, em que recomenda distanciamento da mídia e um julgamento imparcial, acrescentando concordar com ele por entender que assuntos como este precisam de "muita serenidade e distanciamento". Cesinha, durante seu discurso, ouviu um cidadão que passava gritar "mentiroso" e respondeu que "o contraditório é legítimo porque vivemos numa democracia e protestar é um direito de todos", mas que ele estava ali manifestando livremente a sua opnião, completou.
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