As vendas de repelentes dispararam nas farmácias em decorrência da dengue, chikungunya e Zika
Download
Com o aumento dos casos de dengue em Cataguases, aliado ao perigo das novas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, a venda de repelentes em Cataguases aumentou consideravelmente nos primeiros meses de 2016. A preocupação se torna maior em mulheres grávidas devido aos indicativos que ligam a incidência de microcefalia ao zika vírus. As farmácias e drogarias da cidade reforçaram o estoque e dão destaque nas vitrines da loja para o produto.
Para prevenir a picada do mosquito muitas pessoas vêm recorrendo ao uso de repelentes em forma de loções e aerossóis. Os valores variam entre R$10 e R$13 a loção tópica e R$ 20 a R$ 26 reais a fórmula em aerossol, e todas duas opções apresentam versões exclusivas para o uso em crianças. "Percebemos um aumento de 100% nas vendas. A população não tinha o hábito de usar esses produtos antes do avanço da dengue na cidade", afirmou o comerciante Dioclécio Mota da Veiga, mostrando as quatro marcas do produto exposto em sua vitrine.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - esclareceu em nota divulgada em seu site que não há, dentro das normas da Agência, qualquer impedimento para a utilização destes produtos por mulheres grávidas, desde que estejam devidamente registrados na instituição e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo. Estes produtos, porém, não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração na fórmula deve ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.
Cataguases apresenta, até o fechamento desta matéria, um total de 1293 casos suspeitos de dengue registrados apenas neste ano, segundo informou a enfermeira Lívia Machado Milane, responsável pelo setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases. (Foto: Samuel Pereira)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE