Trabalhadores da Cataguases de Papel vão à Vara do Trabalho em busca de solução para o problema que enfrentam
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Trabalhadores da Indústria Cataguases de Papel, juntamente com seus advogados, Evaldo Gradim e Eurico Reis Ferreira, vão se reunir nesta terça-feira, 1º de março, às 14 horas, na Vara do Trabalho, em Cataguases. O objetivo, segundo informou Eurico, é serem recebidos em audiência extraordinária pela Juíza do Trabalho, Patrícia Vieira Nunes de Carvalho, para expor a situação dos trabalhadores "que estão no sufoco, passando por enormes dificuldades financeiras", revelou.
Eurico disse que está convidando os trabalhadores da Cataguases de Papel a comparecerem à Vara do Trabalho "para demonstrarmos à juíza a gravidade da situação e pedir à ela que nos dê um caminho, ou diga se pode julgar nossas ações em conjunto ou mais rapidamente, minimizando assim o sofrimento da categoria", explicou o advogado. Ele revelou ainda que, caso não seja possível a audiência com a magistrada, a reunião será realizada com o diretor da Vara que posteriormente apresentará o pleito dos trabalhadores à juíza. "É uma tentativa que poderá trazer resultados positivos, eu espero", finalizou Eurico.
Quatro meses sem receber salários e uma parcela do décimo terceiro, e sem previsão de retorno ao trabalho. Esta é a realidade vivida pelos empregados da Cataguases de Papel. Os diretores não aparecem - oficialmente - na fábrica desde 23 de janeiro quando se comprometeram a pagar os salários atrasados no dia 28 daquele mês. Desde então os funcionários reuniram-se e contrataram os advogados Evaldo Gradim e Eurico Reis Ferreira para lhes orientar sobre quais procedimentos deveriam tomar para resolver o impasse. A fábrica parou de produzir desde meados de dezembro quando funcionava por meio de geradores a diesel já que a energia elétrica foi cortada em outubro por falta de pagamento.
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