O prefeito Cesinha aceitou a reivindicação da categoria e o prineiro passo neste sentido será a aprovação, pela Câmara Municipal, de um projeto de lei
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Os vigias que trabalham na Prefeitura estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira, 25 de fevereiro, no Paço Municipal para reivindicar a continuidade do pagamento do adicional de insalubridade que começaram a receber em janeiro de 2013. O benefício foi cortado no último salário, segundo revelou Alexsander Lessa de Souza, que representa os cerca de 60 vigias que atualmente trabalham para o município, explicou.
O prefeito Cesinha Samor recebeu em seu gabinete juntamente com o Procurador Geral do Município Rafael Vieira, uma comissão representando a categoria para tratar do assunto. Formada por alguns vigias, como o próprio Alexsander Lessa, também participaram a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cataguases e Região (Sinserpu), Maria Lúcia de Souza Lima Silva, o advogado Ivan Eugênio Lima Vieira, e o vereador Geraldo Majella Mazzini.
Maria Lúcia lembrou que a categoria recebia o adicional de insalubridade desde 2013 por força do Acordo Coletivo de Trabalho e com base na legislação federal. Segundo ela, a interrupção no pagamento do benefício pela Administração Municipal foi uma medida preventiva por causa de uma liminar da Justiça do Trabalho e que a situação será corrigida "porque há decisões nesta mesma justiça favorável à categoria dos vigias", explicou.
Ao final do encontro, Alexsander revelou o que foi decidido com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes. "Definimos pela formação de uma comissão para elaborar um projeto de lei que será votado pela Câmara Municipal regulamentando o pagamento do adicional de periculosidade", anunciou. Segundo ele, o prefeito Cesinha foi muito "receptivo" à causa dos vigias e "entendeu nossa situação". A comissão será formada por ele, pela presidente do Sindicato, Maria Lúcia Souza Silva, o vereador Geraldo Majella Mazzini, o técnico em Segurança do Trabalho Ailton Portilho Júnior e pelo responsável pelo setor de Recursos Humanos da Prefeitura, André do Carmo Pacheco.
"Acreditamos que em trinta dias teremos este projeto de lei pronto para ser votado pelos vereadores e vamos pedir a eles que o aprovem com urgência para que possamos voltar a receber nosso adicional o mais depressa possível", acrescentou Lessa, revelando que vai reivindicar ainda o pagamento dos meses que a categoria não recebeu o benefício. Alex Carvalho, assessor do Prefeito e que assistiu a reunião, disse que o resultado do encontro foi "o melhor possível e ambas as partes saíram satisfeitas porque chegou-se a um consenso". (Com reportagem de Samuel Pereira)
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