Operação desencadeada pela Polícia Civil de Leopoldina prendeu 15 pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas, durante a Operação Medellín, realizada no último dia 14. O resultado foi a apreensão de grande quantidade de maconha e cocaína, uma pedra de crack, quatro balanças de precisão, um esfarelador de maconha, uma pistola e um carregador, quase R$ 30 mil em cheques e dinheiro, um veículo, diversos celulares, 30 dólares, dois computadores, duas televisões de LCD, além de três motos e diversos aparelhos eletrônicos. A operação tinha como objetivo cumprir 14 mandados de prisão e de busca e apreensão. A quadrilha vinha sendo investigada havia mais de quatro meses.
[caption id="attachment_1787" align="aligncenter" width="495" caption="Alguns dos traficantes presos na Operação Medellin"]
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Os traficantes residiam em bairros distintos, sendo que toda droga distribuída pertencia a Pablo Ferreira Barbosa, o Totó, chefe da quadrilha. O pai de Totó, Wilson Pessoa Barbosa, e sua esposa, Andréia Afonso da Silva, também foram presos. Foram detidos Arnaldo da Silva, o Naldinho; Luiz Adriano da Silva Cerbino, o Buiu; Josimar Coutinho da Silva Marcatto, o Sukinho; Leandro Pimentel Guerson, o Gotera; Leonardo Vieira de Almeida, o Léo Ripilica, e Cleide Laurindo Pedro. Segundo a Polícia Civil eles comandavam alguns pontos de distribuição de drogas, abastecidos por Totó, nos bairros Alto do Cemitério, Jardim dos Bandeirantes, Vila Miralda, Limoeiro, Coréia, São Cristovão e Bela Vista.
Pessoas ainda não identificadas contratadas por Totó buscavam a droga na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Em Leopoldina armazenavam a mercadoria nas residências de seus gerentes André Pandeló Vieira Dias, Alan da Silva Ramos, Maicon da Silva Vicente, o Cobeco, Fábio Luiz de Almeida Galdino, Fabinho, e Bruno Macario Barbosa, o Giraia, que também foram detidos. As "bocas de fumo" eram abastecidas por eles em motocicletas quando também recolhiam o dinheiro que era repassado para Wilson Barbosa, o pai de Totó, ou então depositados em uma conta bancária. Ainda segundo a Polícia Civil daquela cidade, Totó era responsável por 90% do tráfico de drogas da cidade, e vinha ampliando sua atuação para outros municípios da região.
A operação Medellín durou 11 horas e contou com o apoio de mais de 40 policiais civis e de outros 10 policiais militares, sendo supervisionada pelo delegado Regional Paulo Henrique Marinho Goldstein, coordenada pelo também delegado Rafael Sporck da Costa e pelos investigadores Thiago Názario e Fábio Monteiro. (Fonte de informação: Polícia Civíl de Minas Gerais e colaboração de Jornal Leopoldinense)
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