O Pina é um dos espaços utilizados pela Fábrica do Futuro
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O projeto "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede", inscrito pelo Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) e pelo Instituto Fábrica do Futuro, ganhou certame do Ministério das Comunicações e, a fim de ser realizado, deverá contar com contrapartida financeira do Governo de Minas Gerais, para ajudar a custear despesas durante os dois primeiros anos de sua execução.
A proposta, que tem contribuição do Fórum Mineiro Audiovisual e do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, foi a primeira colocada entre as duas únicas aprovadas no meio de dezenas de outras que também concorreram ao Edital "Usinas Digitais", tendo sido encaminhadas dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Bahia, Paraíba, Pará e Distrito Federal.
Com objetivo de incentivar a produção de conteúdos audiovisuais, o "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede" reúne uma ação articulada entre dois arranjos produtivos locais de produção de conteúdos digitais criativos: um em Belo Horizonte, em torno do Fórum Mineiro do Audiovisual; outro em Cataguases, com o Polo Audiovisual da Zona da Mata. Nesse sentido, a proposta envolve a implantação de centros de produção e pós-produção, conectados em rede, que atenda a todo o Estado de Minas Gerais.
O arranjo institucional é um dos pontos mais fortes do projeto, segundo revela Mônica Botelho, presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata. Ela ressalta que a parceria com o BH-TEC foi fundamental, pois, através dela se conseguiu unir a visão da Universidade em um Parque Tecnológico, ambiente de pesquisa e geração de conhecimento. "Nós, enquanto Arranjo Produtivo Local da Zona da Mata, poderíamos concorrer no edital, porém, faltava a figura da Universidade no projeto", revela.
De acordo com o Diretor-Presidente do BH-TEC, professor Ronaldo Pena, o projeto também traz uma perspectiva muito positiva para o Parque e a base de conhecimento dos demais parceiros foi fundamental para sua construção. "É positivo para o BH-TEC criar essa vertente, mas isso só foi possível porque esse arranjo institucional foi formado. Eles têm o total conhecimento nessa área das artes e da indústria criativa", explica.
Para César Piva, presidente do Instituto Fábrica do Futuro, alguns dos pontos marcantes do projeto são a regionalização e também a aproximação da tecnologia com a produção audiovisual, fator que possibilita base à inovação. "Para nós, especialmente, essa é uma articulação muito potente ao reunir um arranjo de criatividade e conhecimento que amplia e amplifica a ideia de regionalização. Uma via de mão dupla para um fluxo entre a capital e o interior do estado", pontua.
O recurso do Ministério das Comunicações, no valor de R$ 4 milhões, destinados ao projeto será aplicado na compra de equipamentos para criação de centros de produção e pós-produção de conteúdos digitais criativos, que atendam a micro, pequenas e médias empresas do setor audiovisual. O "MídiaParque – Usinas Digitais em Rede" prevê a instalação de duas bases: uma no BH-TEC, e outra no Instituto Fábrica do Futuro, na cidade de Cataguases.
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