Funcionários do Posto Bittencourt foram à Câmara e viram o vereador retirar o projeto de lei
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A reunião ordinária da Câmara Municipal de Cataguases votou rapidamente os projetos em pauta e apenas um teve sua votação adiada. Além desse, o de autoria do vereador Walmir Linhares, que previa gerar um grande debate, foi retirado de paura pelo próprio vereador, momentos antes de iniciar sua votação. O texto pretende proibir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis em Cataguases. À reportagem do Site, o vereador disse ter retirado seu projeto de votação porque ele entrou na pauta sem o seu conhecimento e que ainda estava conversando com os setores envolvidos a respeito. "Ainda não era o momento de ser votado. Estranhei ver o projeto na Pauta e, por isso, o retirei pedindo desculpas aos envolvidos", disse o vereador.
Os demais projetos foram aprovados com tranquilidade e sem discussão. Dois deles são de autoria do vereador José Augusto Titoneli. O primeiro obriga as instituições de ensino superior em Cataguases afixarem placa ou cartaz informando sobre a gratuidade na emissão do diploma e histórico escolar. O outro, bem atual, e de acordo com a realidade vivida na região em decorrência da crise hídrica, trata docontrole sobre o desperdício de águapotável distribuída para uso e institui o programa municipal de consservação e uso racional da água em edificações. Ao Site, José Augusto Titoneli disse que a medida é "extremamente oportuna, caso o prefeito não a vete, como faz com todos os meus projetos aprovados, por causa da falta d'água em toda a região. Nós precisamos usar a água com mais economia para que não passemos pela situação de outros municípios vizinhos", disse.
Ainda na sessão três Requerimentos foram aprovados, um projeto de lei de autoria do vereador Gilmar Canjica, que dá nome a logradouro público foi arquivado e outro, de autoria do vereador Vinicius Machado, também denominando logradouro público, não foi votado porque seu autor pediu vistas. O vereador Fernando Pacheco fez um pronunciamento sobre a votação da Lei Orçamentária Anual, que estava prevista para acontecer em primeiro turno nesta sessão. Ele disse que está estudando o texto e que "Orçamento não é peça de ficção, mas sim de estimativa de receita e planejamento de despesas, portanto, se lá consta que será investido, por exemplo, um milhão em determinado lugar, não pode investir cem mil". A lei deverá ser votada na próxima sessão.
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