Onze 20 fez um show que não deixou a plateia ficar parada no Clube do Remo
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Um sucesso total o show do grupo Onze 20 que comemorou os 88 anos do Clube do Remo nanoite do último sábado, 18 de outubro. O mega evento reuniu seus associados e visitantes de todos os estilos e classes sociais que lotou as dependências daquele Clube marcando o aniversário do Remo, o mais tradicional clube da cidade. Esta foi mais uma grande realização da diretoria encabeçada pelo presidente Betão e pelo diretor social Guilherme, o Pudim, como é carinhosamente chamado.
A noite contou ainda com o show de abertura da banda cataguasense Arquivo Vivo, uma das melhores da região, tocando clássicos do pop rock dos anos 80. Os rapazes fizeram um show competente e bem ao gosto do público cantando os principais sucessos daquela década que marcou geração e ficou na história da música brasileira. Ao final da apresentação a plateia estava super aquecida para o show principal.
Minutos depois, quando Vitinho (vocal), Fábio Barros É (guitarra), Chris Baumgratz (guitarra), Athos Santos (teclados) Marlos Vinícius (baixo) e Fábio Mendes (bateria), entraram no palco, o Clube do Remo "veio abaixo"! A platéia - que superlotava o espaço - cantou, dançou e interagiu com os músicos da banda numa verdadeira celebração do pop/rock/reggae nacional. O que se viu durante todo o show foi uma integração total entre banda e público, com os desfiles dos maiores sucessos do grupo, entre eles "Fiz esse Reggae pra você" e "Vida Loka".
Momentos antes do grupo subir ao palco, o colunista Márcio Chagas do Site do Marcelo Lopes conseguiu uma entrevista exclusiva com o simpático vocalista do Onze 20, Vitinho. Apesar do tempo curto, respondeu algumas perguntas sobre a banda e a carreira. As respostas você confere abaixo.
Como surgiu o nome do grupo?
R = Na verdade eu queria um símbolo, um emblema facilmente reconhecível, como é o escudo do Flamengo e do Palmeiras. Aquele logotipo que você olha e já sabe de quem é. Então alguém do grupo deu uma ideia de que poderia ser um relógio marcando sempre o mesmo horário, mas que hora seria? Na hora o relógio marcava onze e vinte e nós gostamos bastante. É um nome sonoro e bonito, e assim ficou.
Você é um vocalista que tem como influência elementos de pop, rock e reggae. Quais as suas maiores influências como músico? R = Não tem uma influência certa, a maior influência minha e de toda banda é o Brasil e todos os estilos da música brasileira. Eu sempre digo que nós do Onze e 20 somos 100% brasileiros. Então eu gosto de pegar o que há de melhor na música brasileira e misturar tudo: rock pop, reagge, elementos de baião, candomblé...enfim, tudo o que há de melhor na música brasileira a gente absorve e traz pro grupo.
O guitarrista Fábio Barroso entrou por último na banda. O que ele trouxe de novo para a banda em termos de sonoridade?
R = O Fábio gosta muito da sonoridade dos violões. Usa bem o violão de aço e de nylon e é um músico muito preciso. Isso elevou o nível do grupo harmonicamente falando.
Pra terminar, vocês são uma banda que começaram a despontar no cenário musical nacional. Você acha que dá pra continuar mantendo a qualidade musical e ainda fazer sucesso?
R = Com certeza que sim. Hoje o brasileiro está mais bem informado e procura qualidade em tudo. No cenário musical não seria diferente. Temos uma base de fãs muito fiel e concreta, que realmente gosta do nosso trabalho. Então pretendemos manter nossa integridade musical independente do sucesso do grupo.
(Fotos de Eduarda Chagas)
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