O Defensor Público, Davi Cleriston conclama a participação do maior número de pessoas que estejam na situação que o Mutirão vai atender
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A Defensoria Pública de Minas Gerais, com apoio do Tribunal de Justiça do Estado, promoverá, em Cataguases, mais uma edição do "Mutirão Direito a Ter Pai", que tem como objetivo atender as pessoas que desejam ter sua paternidade reconhecida juridicamente, através de ato voluntário do pai ou por meio de processo de investigação de paternidade.
Essa ação é realizada pelo terceiro ano consecutivo no Município e, desta vez, está marcada para 29 de outubro, na sede local da Defensoria Pública, situada em frente ao Fórum, na Praça Dr. Cunha Neto, Bairro Granjaria, mesmo endereço onde os interessados em participar deverão se cadastrar até o próximo dia 16, de 12h às 17 horas.
De acordo com Davi Clériston Campos Pereira - Defensor Público que atua na Vara da Infância e da Juventude em Cataguases, com atribuição para as áreas de Família, Infância e Juventude - o mutirão proporcionará gratuitamente aos inscritos a realização de reconhecimentos espontâneos de paternidade, exames de DNA ou acordos relacionados a alimentos, guarda e visitas, ou qualquer outro acordo relacionado à área de família.
Conforme revela o Defensor Público, o evento será uma oportunidade para que diversos conflitos sejam solucionados de forma extrajudicial, sem precisar esperar andamentos processuais, que podem demorar meses ou anos. "Essa ação é importante porque sua finalidade é nobre", diz Davi, reiterando que, via mutirão, as pessoas de todas as cidades da comarca podem ser atendidas em Cataguases, de maneira mais célere.
Segundo destaca Davi, os resultados das outras edições do mutirão foram considerados positivos, embora a ação pudesse ter sido aproveitada por maior número de pessoas. A expectativa agora é a de que este também seja bem sucedido e com maior participação. "É preciso que os interessados fiquem atentos, porque muitos não participam da ação, mas, logo após, nos procuram com as mesmas demandas que poderiam ter sido resolvidas mais rapidamente no mutirão", diz o Defensor Público.
Ele conclui dizendo que o acordo é sempre uma via mais adequada do que a decisão judicial, que sempre pode trazer insatisfação para uma das partes, impedindo assim a pacificação do conflito existente. Nesse sentido, Davi conclama as pessoas a participarem do mutirão, levando ao evento suas demandas e conflitos.(Fotos: Paulo Victor Rocha)
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