Bolinha, no destaque, foi levado, em uma viatura da Polícia Civil, para Juiz de Fora, onde vai prestar depoimento
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Policiais civis de Cataguases e Leopoldina prenderam por volta das 10 horas da manhã desta terça-feira, 29 de setembro, na estrada velha Cataguases-Leopoldina, o suspeito de violentar sexualmente e depois assassinar a menina Érica Resende Simião de Oliveira, de 4 anos. O crime ocorreu na madrugada do último sábado, 26, nas proximidades da residência da vítima. Foram quatro dias de buscas ininterruptas pelo suspeito de ter praticado o crime mais violento do ano daquela cidade.
José Carlos da Silva Balbino, vulgo Bolinha, 31 anos, suspeito de ter praticado o crime estava escondido no meio do mato desde sábado, sem comer e sem beber, segundo informou o delegado regional Paulo Rogério Marinho Goldstein, da Delegacia Regional de Leopoldina, que coordenou toda a operação. Segundo disse ao Site do Marcelo Lopes, "a prisão de Bolinha é uma vitória da população de toda a região que ajudou demais neste caso prestando informações a todo o momento. E nós da Polícia Civil checamos todas elas e foi isso que nos permitiu chegar até ele", completou agradecendo a participação popular.
O Delegado disse que trouxe Bolinha para a Delegacia de Cataguases devido ao clima de revolta e tensão instalado em Leopoldina. Em frente a Delegacia daquela cidade uma multidão se aglomerou assim que a notícia da prisão do suspeito foi divulgada. Paulo Goldstein também informou à reportagem do Site que Bolinha foi encontrado bastante fragilizado e que não estava em condições de falar naquele momento "por ter ficado todos estes dias sem se alimentar. Assim que chegamos com ele aqui lhe demos um lanche porque quase não conseguia falar de fraqueza", revelou o delegado.
Ainda na Delegacia de Cataguases ele foi submetido a um Auto de Corpo Delito e poucos minutos depois seguiu em comboio para o 4º Departamento de Polícia Civil, em Juiz de Fora, onde será oficialmente apresentado à imprensa nesta tarde de terça-feira. Lá também será será tomado seu depoimento, conforme informou Paulo Goldstein. Ele revelou ainda que há um mandado de prisão preventiva de trinta dias expedido contra Bolinha e será definido ainda hoje para qual cidade ele será levado. O caso está está sob a responsabilidade do delegado de Homicídios de Leopoldina, André Lima (foto ao lado), que vai conduzir o inquérito.
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