Até às 22 horas desta segunda-feira, 28 de setembro, as Polícia Militar e Civil não haviam encontrado o suspeito de assassinar a menina Érica Resende Simião de Oliveira, de 4 anos, encontrada sem vida e com sinais de violência física e sexual na manhã do último sábado, 26, nas proximidades de sua casa, no bairro Popular, em Leopoldina. O crime que chocou a cidade e região tem exigido muito trabalho das autoridades que estão empenhadas na captura de José Carlos da Silva Balbino, vulgo Bolinha, o único suspeito até o momento. Esta terça-feira é o quarto dia de busca ininterrupta pelo suposto assassino da menina Érica.

Muitos boatos de que Bolinha teria sido preso estão circulando em Leopoldina e Cataguases, mas até o momento do fechamento desta matéria (22 horas de segunda-feira, 28 de setembro) nenhuma informação neste sentido foi confirmada pela polícia. O Delegado de Homicídios da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina, André Lima, responsável pelo caso, afirmou que as investigações continuam e que a Polícia Civil está atenta a todas as pistas que levem à localização do autor do crime. Ele também informou que recebeu reforços de policiais civis de Além Paraíba e de Cataguases e que a corporação de toda a região foi comunicada do ocorrido e está em alerta.

A mãe de Érica, Jocieli Bárbara Resende de Oliveira (foto ao lado) trabalha numa empresa de material reciclável, localizada no bairro Bela Vista. Na casa da família ela vivia com os três filhos, sua mãe e um irmão. Bastante abalada com a morte da filha, ela contou que o irmão do suspeito mora no bairro Limoeiro, onde ela esteve sexta-feira à noite. Lá reside a mãe do pai das crianças, Walber Simião de Oliveira, que estaria em Além Paraíba.

Segundo contou ao Site O VIGILANTE ONLINE, ao retornar para sua casa ficou com medo de passar por uma trilha de acesso à sua residência e pediu que Bolinha a acompanhasse. Ela contou que entrou em casa por volta das 22 horas, fechou a porta e foi dormir com os três filhos. Érica estaria deitada ao seu lado. Ao acordar pela manhã, disse ter visto que só dois filhos estavam no quarto e constatou que a porta da casa estava aberta. Ao perguntar à filha mais velha sobre Érica ela respondeu que Bolinha a teria levado.

Um morador do bairro encontrou o corpo de Érica no começo da manhã daquele sábado num terreno, próximo à casa da família, porém, abaixo do nível da rua. A PM foi acionada e por volta das 07h00 já estava no local. Os Bombeiros Militares do 4º Pelotão de Bombeiros Militar de Leopoldina deram apoio ao SAMU, que foi acionado primeiramente. 

As equipes constataram que a criança estava sem sinais vitais. A Polícia Civil realizou os serviços de Perícia Técnica e em seguida os Bombeiros Militares ajudaram na remoção do corpo, que foi coberto e colocado numa maca para que fosse levado para o IML – Instituto Médico Legal. Os profissionais do SAMU também atenderam a mãe da vítima, que teve uma crise nervosa ao ver a filha morta. Os vizinhos também estavam desolados com o que viram e várias senhoras se solidarizaram com Bárbara, a mãe de Érica, e os demais familiares.

O sepultamento da menina foi realizado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Leopoldina, às 15 horas de sábado, em clima sob forte emoção de familiares e amigos. (Fotos: O Vigilante Online)