A principal fonte de abastecimento de água de Recreio está quase seca agravando a crise no abastecimento no município
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Nesta sexta-feira, 14 de agosto, o município de Recreio, com 10.651 habitantes conforme o censo do IBGE, vai começar um novo racionamento de água. A decisão de adotar a medida foi feita em conjunto entre a direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto "SAAE" e a Prefeitura, conforme informou a assessoria de Comunicação do Município.
A justificativa para a adoção do terceiro racionamento de água em Recreio desde 2014 é o longo período de poucas chuvas e, principalmente, o constante desperdício de água por parte da população. A restrição no abastecimento às mais de 3.500 residências na cidade será entre 6h e 18h, durante todos os dias e sem previsão de término, asseguram as autoridades.
No momento, a Estação de Tratamento de Água "ETA" está trabalhando com uma vazão de aproximadamente 14 litros/seg., quando o necessário seria 28 litros/seg., e a captação está sendo feita por uma bomba auxiliar localizada no Córrego dos Monos, pois o único manancial de Recreio (espécie de represa usada para abastecer o municipio), localizado a 2 km da área urbana, está com o seu nível abaixo das condições para que a água ainda nela existente possa ser bombeada até à estação de tratamento.
Desde 2014 o Município vem sofrendo com a crise hídrica e para tentar amenizar este problema a Prefeitura Municipal e o SAAE já realizaram o reflorestamento da margem esquerda do manancial com mudas nativas e frutíferas e estão instalando reservatórios nos bairros mais altos da cidade.
Para comunicar a população sobre o racionamento, durante toda esta quinta-feira, 13, um carro de som volante percorreu a cidade anunciando a medida, bem como foram inseridas chamadas na programação da rádio local e publicados posts nas redes sociais com fotos da situação do manancial. A Prefeitura pede, além da compreensão de todos para este momento crítico, a colaboração no sentido de economizar água para que o município possa vencer esta etapa o mais depressa possível. (Foto: Comunicação - PMR)
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