Luciana Moreira disse que sempre estará à disposição do Ministério Público para qualquer esclarecimento
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O Ministério Público aceitou denúncia dos vereadores Maurício Rufino e Walmir Linhares e instaurou inquérito para apurar supostas irregularidades que teriam sido praticadas na Secretaria Municipal de Educação em 2013. De acordo com os denunciantes a primeira delas envolve a própria Secretária de Educação, Luciana Barbosa Moreira, durante viagem a Brasília, e a segunda, teriam sido adquiridos pela Secretaria, tabletes de chocolates para serem distribuidos entre os professores da rede municipal por ocasião da Páscoa em 2013. O caso está nas mãos da promotora Shermila Peres Dhingra.
Durante toda a manhã desta quarta-feira, 5 de agosto, o Site do Marcelo Lopes, tentou ouvir a Secretária Municipal de Educação, Luciana Barbosa Moreira, sobre o assunto. Ela agendou o encontro para as 15h30min quando explicou em detalhes o episódio. Tranquila e segura, Luciana disse que não tem "nada a esconder" e que está "à disposição do Ministério Público sempre que for solicitada". Segundo ela o que pode estar acontecendo é um "grande mal entendido porque tudo está muito claro e ao final ficará comprovado que não houve qualquer tipo de irregularidade", garante.
Sobre a despesa feita em Brasília, Luciana explicou o seguinte: "Todas as vezes que vamos viajar a serviço fazemos um adiantamento de viagem para cobrir nossas despesas. Fui a Brasília, fiquei hospedada na casa do meu irmão e no dia em que voltei a Cataguases tive de pegar o avião muito cedo e chegamos no aeroporto por volta de cinco horas da manhã. Enquanto aguardávamos o embarque fomos tomar um café, eu e a minha colega de trabalho. A nossa despesa com este café da manhã foi de R$50,50 que paguei com o dinheiro do adiantamento de viagem e peguei a nota fiscal correspondente para poder fazer a minha prestação de contas junto a Prefeitura", revelou.
Com relação ao outro episódio a Secretária de Educação também garante não ter existido nenhum desvio de conduta na atitude. "A compra dos tabletes de chocolate foi feita na Brasil Cacau; foram 44 tabletes que custaram R$48 e pagos com recursos destinados à manutenção da Secretaria de Educação. Ou seja, o mesmo dinheiro que usamos para repor um galão de água mineral, ou cobrir pequenas despesas cotidianas da secretaria", completou.
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