Ormeu denunciou os três policiais e a advogada que agora estão presos
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Policiais civis de Cataguases denunciados por um fazendeiro de Leopoldina na última semana, tiveram a prisão preventiva decretada pela justiça no final da tarde desta terça-feira, 30 de junho. Eles foram indiciados pela Delegacia Regional em inquérito policial por crimes de concussão e abuso de autoridade, segundo apurou o Site do Marcelo Lopes.
A Corregedoria de Polícia Civil de Belo Horizonte esteve em Cataguases para cumprir as prisões, sendo que apenas um deles ainda está em liberdade porque não se encontrava na cidade, por estar de folga, devendo se apresentar a qualquer momento, ainda segundo uma fonte consultada pela reportagem do Site.
A advogada de Cataguases, que é acusada de ter recebido parte da propina e foi presa em flagrante, teve o pedido de prisão preventiva decretada pela justiça e está sendo transferida para um presídio com cela especial para pessoas com curso superior, ainda conforme a mesma fonte consultada pelo Site.
O caso está sendo investigado por dois promotores de justiça de Leopoldina e dois de Muriaé, que fazem parte do GAECO – Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público de Minas Gerais.
Entenda o caso
O fazendeiro Ormeu Rodrigues Barbosa, de Piacatuba, distrito de Leopoldina, denunciou à reportagem da TV Alterosa, afiliada do SBT em Juiz de Fora, que teria sido vítima de extorsão por parte de policiais civis de Cataguases com a intermediação de uma advogada da mesma cidade.
Na reportagem, Ormeu alega ter sido acusado por três homens, de vender madeira ilegalmente e de posse ilegal de arma de fogo, que chegaram em sua propriedade em um veículo descaracterizado, dizendo serem policiais civis, mas se livraria da multa caso desembolsasse 30 mil reais.
Uma advogada de Cataguases chegou à fazenda enquanto os policiais lá estavam e teria negociado o valor da propina que chegou a ser reduzido para R$4 mil. A entrega do dinheiro foi marcada para o dia seguinte, sexta-feira, 26.
Após a saída da advogada e dos policiais, as vítimas formalizaram a denúncia ao Ministério Público que acionou a Polícia Militar para prender os envolvidos em flagrante. No dia e hora marcados, a advogada foi presa em frente a uma escola no centro de Cataguases, recebendo um envelope lacrado, contendo a quantia combinada no dia anterior.
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