Bil Crepaldi revelou a disposição do hospital de devolver o Pronto-Socorro
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Nesta quinta-feira, 11 de junho, encerrou-se o prazo de 48 horas negociado entre Ministério Público Estadual, Hospital de Cataguases e Prefeitura de Cataguases para o pagamento de metade do valor de R$969.391,68 referentes a recursos destinados aos serviços de Urgência e Emergência prestados por aquele hospital. Esta negociação aconteceu em reunião realizada na sede da Primeira Promotoria de Justiça em Cataguases na última terça-feira, 9 de junho (veja matéria completa
aqui).
Nesta sexta-feira, 12, porém, o Hospital de Cataguases não recebeu o dinheiro e o Site do Marcelo Lopes recebeu a informação do Procurador Geral do Município, Rafael Vieira, de que na tarde do dia anterior (11) o município protocolou junto àquela Promotoria de Justiça um ofício número 553/2015-PGM para a promotora Shermila Peres Dhingra informando que "com base na resposta formulada pela Secretaria de Fazenda, o município está disposto a repassar à Santa Casa de Misericórdia, o valor de R$500.000,00 (Quinhentos Mil Reais), que serão pagos em duas parcelas iguais, com vencimentos, respectivamente, em 30/06/2015 e 31/07/2015".
Rafael também entregou ao site outro ofício, o de número 550/2015-PGM, para o Controle Interno daquela Prefeitura solicitando daquele órgão a realização de um "procedimento preliminar com a finalidade de apurar eventuais irregularidades quanto aos repasses de recursos carimbados e do próprio tesouro municipal à Santa Casa de Misericórdia, considerando a hipótese de pagamentos realizados em duplicidade, uma vez que tais serviços já estariam contemplados na contratualização (contrato guarda-chuva), além de serviços que são pagos pelo município e que não vem sendo prestados pela entidade filantrópica".
O Provedor do Hospital de Cataguases, Wilson Crepaldi Júnior, disse após a reunião da última terça-feira, 9, que se o recurso não fosse depositado nesta sexta-feira, ele iria encerrar o convênio com a Prefeitura e deixaria de prestar o serviço de Pronto-Socorro devolvendo-o à Prefeitura a quem cabe, por lei, prestar aquele tipo de serviço. Nesta manhã, Bil participou do Programa Conversa Franca, apresentado pelo radialista Sousa Mendonça, e informou que o contrato entre Prefeitura e Hospital para prestação de serviço do Pronto-Socorro expirou há dois meses. Naquela ocasião ele voltou a manifestar sua intenção de não dar continuidade ao serviço, caso as condições atuais permaneçam.
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