No gabinete do Prefeitio aconteceu a reunião de negociação desta segunda-feira, que selou o acordo salarial dos servidores
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Nessa segunda-feira, 18 de maio, o Sinserpu (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) negociou com o prefeito de Cataguases, Cesinha Samor, um reajuste de 13,01% no salário dos profissionais da Educação e outro de 8,84% nos vencimentos dos trabalhadores municipais de nível 2, 3, 4 e 5. Os novos valores deverão ser pagos a partir do próximo mês e, além disso, o Sindicato também conseguiu, para todos os servidores, um aumento de R$20 no "Cartão Alimentação", valor que, segundo destacou a presidente da instituição, Maria Lúcia de Souza Lima Silva, pode ser considerado uma conquista, se levar em conta a atual situação da Prefeitura.
"Não é aquilo que almejam os servidores, mas eu considero uma boa negociação, porque, na alimentação, nós conseguimos o dobro da quantia que o prefeito propôs a princípio e, no salário, também levamos o chefe do Executivo a repensar os índices ínfimos que haviam sido cogitados", destacou a sindicalista, acrescentando que o prefeito Cesinha, na reunião, falou em um aumento maior em 2016, se a Prefeitura Municipal estiver na situação em que se planeja levá-la.
De acordo com a presidente do Sinserpu, os encontros feitos com o chefe do Executivo também foram momentos de debater diversas outras reivindicações previstas no Acordo Coletivo de Trabalho, formulado em assembleia. "A roda de negociações continua e já falamos sobre a importância de incluir os secretários escolares no grupo dos que receberam percentual de 13,01%, já que eles são da folha da Educação", contou a presidente do Sinserpu, que continou: "Também estamos acordando reajustes de diárias para viagens, regulamentação da jornada de trabalho 12hx36h, atendimento médico/odontológico à disposição do servidor, pagamentos de piso salarial dos agentes comunitários e do PMAQ, entre diversas outras questões", frisou Maria Lúcia. (Fotos: Camilo Vória/Jornal Cataguases)
A sindicalista falou ainda de outra importante reivindicação em pauta, que está sendo levada às reuniões com o prefeito. Segundo Maria Lúcia, é preciso uma reformulação do Plano de Cargos e Carreiras, para readequar os profissionais de níveis 2,3,4 e 5, que, ao longo dos anos, vêm sofrendo perdas salariais e hoje recebem quase o mesmo valor do vencimento dos trabalhadores de nível 1. Maria Lúcia reiterou a importância do envolvimento de todos os servidores com o sindicato, pois "são os trabalhadores que têm força", frisou a presidente do Sinserpu.
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